Os golpes em boletos bancários continuam muito comuns no Brasil, mesmo com a ascensão de outras formas de pagamento, como o PIX. Com a chegada do fim do ano, tendo em vista o aumento do volume de compras, os golpistas estão a postos para aplicar suas fraudes. Nesse post, explicamos quais são as formas mais comuns de golpes em boletos bancários e como você pode se proteger.
Antes de tudo, vamos relembrar um pouco sobre a história do boleto bancário. Esta é uma forma de pagamento utilizada exclusivamente do Brasil e sua utilização começou em 1980. Treze anos depois, em 1993, foi implantado o uso do código de barras nos boletos. Dessa forma, teve início a era da economia digital, em que um consumidor poderia pagar seus boletos em qualquer agência bancária.
Em 2016, foi implementado o processo de registro de boletos. O objetivo foi o de coibir o alto volume de golpes que já existiam nessa modalidade de pagamento e de oferecer maior transparência às transações na emissão desses documentos. O PIX surgiu em 2020 e mais uma vez vemos uma mudança no cenário econômico e no hábito do consumidor, que já prefere realizar os seus pagamentos por esse meio.
Mesmo com o aumento expressivo em pagamentos por meio de PIX, ainda são percebidas algumas vantagens na aplicação do boleto em relação a outros meios de pagamentos. São elas:
A fraude do boleto normalmente é realizada por via do cliente, por vulnerabilidades em computadores pessoais e falta de informações sobre o tema. Na prática, o fraudador quer substituir o boleto verdadeiro por um falso que lhe garantirá alguma vantagem. Em média, apenas 5% do dinheiro dessa modalidade de fraude é recuperado.
As principais formas de golpe são:
O fraudador alicia o carteiro e realiza a troca de correspondências.
O golpista cola o código de barras falso no foco da luz do leitor óptico.
Vítimas são contatadas pelos fraudadores, que tentam cobrar valores se passando por empresas de cobrança.
Sites montados fraudulentamente onde a vítima obtém 2ª via de boletos adulterados.
O fraudador contata a vítima que acabou de receber um boleto, informa que houve um erro de cálculo do valor, oferece um valor menor e envia um novo boleto “corrigido”, ou seja, fraudulento.
O golpista obtém dados de uma negociação legítima da vítima com a empresa de cobrança, monta um boleto falso com o valor proposto e envia via WhatsApp.
O fraudador infecta o computador da vítima com um vírus e adultera boletos legítimos que ela recebeu para boletos visualmente idênticos, mas que remetem os recursos para contas de fraudes.
Os meios mais explorados para aplicação de fraudes em boletos são os acessados pelos clientes, como seus computadores e e-mails. Por essa razão, é importante que os consumidores sigam algumas recomendações:
Esse post foi produzido com informações do Manual de Boas Práticas, Processos e Atividades Antifraudes, elaborado pelo Comitê Antifraudes da ABAC. Para conhecer outros conteúdos do Blog da ABAC a respeito de golpes online e aprender a se prevenir, acesse os posts abaixo:
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