O consórcio imobiliário foi tema de mais uma pesquisa realizada pela ABAC, a partir de dados coletados em maio de 2020. Entre as informações levantadas junto às administradoras associadas que atuam no segmento, está o destino dos créditos disponibilizados pelo consórcio de imóveis. Veja o que constatamos!
A pesquisa confirmou o que se mostrou como padrão em anos anteriores – clique aqui para conhecer a realizada em julho de 2019. A aquisição de imóveis residenciais urbanos continuou sendo a principal utilização dos créditos do consórcio imobiliário. Essa foi a escolha de 52,3% dos consorciados.
Entre as razões que podem ajudar a entender a preferência dos consorciados pela aquisição de imóveis residenciais urbanos está a possibilidade de utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Entre janeiro e maio, foram liberados pouco mais de R$ 62 milhões do FGTS para 1.316 consorciados-trabalhadores.
O FGTS pode ser utilizado para oferta de lance, complementação da carta de crédito, amortização ou quitação do saldo devedor e pagamento de parte das prestações. A aquisição de terrenos também é permitida, desde que a compra esteja vinculada à construção imediata de imóvel. As regras que o trabalhador e o imóvel devem atender foram definidas pelo Agente Operador, que é a Caixa Econômica Federal.
Para entender melhor como comprar imóveis com consórcio, clique aqui.
O segundo uso mais comum dos créditos foi a aquisição de imóveis em construção ou na planta e grandes reformas, que teve 26,3% de participação. Na pesquisa realizada em maio de 2019, elas surgiram como opções distintas, e, somadas, responderam por 21,7%. Ou seja, alta de quase 5 pontos percentuais no intervalo de um ano.
Ainda nesse período, houve redução na utilização dos créditos para aquisição de terrenos. Baixou de 19,9% para 11%. Já 3,4% preferiram investir em imóveis comerciais e 0,8% adquiriu casas de veraneio.
A pesquisa identificou ainda que 6,2% dos contemplados decidiram receber o crédito em dinheiro. Esse percentual abrange tanto aqueles impactados pela Circular 4.009, do Banco Central do Brasil, quanto os que já tinham esse direito pela Circular 3.432.
Quando foi realizada, em maio de 2020, a pesquisa identificou a existência de 948,21 mil participantes ativos no consórcio de imóveis. O crédito médio no mês ficou em R$ 189,37 mil, enquanto a taxa mensal média de administração apurada foi de 0,110%. O prazo médio dos contratos firmado ficou em 178 meses.
O estudo identificou ainda que o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) tem sido o principal indexador, usado em 85% dos contratos. Foram encontrados outros indicadores de referência, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM) ou Custo Unitário Básico (CUB).
Clique aqui para conhecer outra pesquisa realizada pela ABAC em maio de 2020, com foco no segmento de eletroeletrônicos.
No post abaixo, conheça a história de quem utilizou o consórcio para conseguir sair do aluguel.
Parabéns a toda a diretoria e seus colaboradores, matéria de grande valor, trazendo a todos que atuam neste negócio, informações valiosissimas em setor que tem muito a crescer ainda…
Muito obrigada, Ronei! Ficamos muito felizes em saber disso!
Um abraço!