Todo mundo sabe que o Banco Central do Brasil (BACEN) gerencia a circulação do dinheiro, combate à inflação e garante um sistema financeiro sólido e eficiente. Mas você também sabia que o Banco Central guarda bijuterias e rasga dinheiro? Conheça nesse post 5 curiosidades sobre o Banco Central que você certamente não fazia ideia.
Quem é leitor assíduo do Blog da ABAC com certeza já sabia dessa curiosidade, pois já mostramos neste post. Embora não seja incomum entre os bancos centrais pelo mundo, a galeria de arte do BACEN tem uma origem um pouco curiosa: 90% das peças vieram dos bancos de investimento Halles e Áurea, que faliram nos anos 1970.
O Banco Central era credor dessas instituições, prática possível à época, mas que hoje não é mais. Assim, assumiu a guarda de um acervo de arte riquíssimo mantido por aqueles bancos.
Entre as peças de maior destaque estão o painel O Descobrimento do Brasil e as obras que compõem a série das cenas brasileiras, ambas de Cândido Portinari. Também conta com obras de Tarsila do Amaral, Di Calvancanti, e até ilustrações de Salvador Dalí.
Em 1964, o Governo Militar lançou uma campanha intitulada “Ouro pelo bem do Brasil”. O objetivo era incentivar a população a doar objetos de ouro que seriam usados para pagar a dívida externa e assim equilibrar as finanças do país. O problema é que, como diz o ditado popular, nem tudo que reluz é ouro. Então, muitos dos objetos doados, como anéis e colares, não tinham valor nenhum. E alguns desses objetos ainda são mantidos pelo BACEN por seu valor histórico.
Trata-se do prédio da regional do BACEN de Salvador, que já ganhou diversos prêmios internacionais, como o USGBC – United States Green Building Council. O prédio conta com iluminação por energia solar, reutilização de água de chuva, madeira de origem comprovadamente sustentável em sua estrutura e diversos outros recursos para aumentar a eficiência do prédio. É uma forma de garantir que o ele funcione em total harmonia com o meio ambiente.
Há quem diga que o prédio do BACEN é o maior de Brasília, apesar de não ser o mais alto. É que a estrutura vista da rua tem 99 metros de altura, com 21 pavimentos que somam 51 mil m². Entretanto, existem cinco andares subterrâneos que, sozinhos, somam mais de 56 mil m². Eles têm 24 metros de profundidade, mas são gigantescos. Ou seja, é como se existisse um outro prédio do BC inteiro enterrado, na horizontal, debaixo do atual. No Banco Central existem sete geradores que, a plena carga, conseguem produzir energia suficiente para iluminar cerca de 19 mil casas.
Como afirmado no início deste post, o BACEN gerencia o meio circulante, que é a circulação de cédulas e moedas no país. Parte dessa função essencial consiste em garantir que o dinheiro em papel esteja em boas condições de uso. Por isso, o Banco Central recolhe as cédulas velhas com ajuda do Banco do Brasil. É o chamado saneamento do meio circulante. Com o avanço da agenda ambiental e das preocupações ecológicas, o Banco Central interrompeu a prática antiga de queimar o dinheiro. Atualmente, as cédulas são fragmentadas, formam tijolinhos de papel e em seguida são encaminhados para reciclagem.
Antigamente, esse dinheiro era simplesmente queimado, mas hoje com o avanço da agenda ambiental e das preocupações ecológicas, as cédulas são fragmentadas, formam uns tijolinhos de papel e eles seguem para reciclagem.
O Banco Central do Brasil é a autoridade responsável pela normatização, coordenação, supervisão, fiscalização e controle das atividades do Sistema de Consórcios. O BACEN é a autarquia responsável por conceder autorização para o funcionamento ou cancelar a autorização das administradoras de consórcio, disciplinar as operações de consórcios, penalizar os infratores, fiscalizar as operações, estabelecer os procedimentos relativos ao processo administrativo e intervir nas administradoras.
Ficou curioso? Saiba mais detalhes no post abaixo:
O conteúdo deste post conta com informações do episódio 91 da série “BC te Explica”, do Banco Central. Se preferir acompanhar o conteúdo em vídeo, assista abaixo:
Já fui na parte subterrânea entregar um envelope de Licitação da empresa que trabalhava em Brasília. Não me lembro qual o piso subterrâneo.
Cada dia venho me suspendendo com o Banco Central do Brasil, legal ótimo artigo.
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