Assim como no futebol, há momentos em que só um dos lados vence. É hora de colocar frente a frente as duas opções no mata-mata do jogo da suas finanças! Mas antes de tomar uma decisão que irá impactar seu orçamento, vamos ajudar você a avaliar bem as alternativas. Preparado? Apita o juiz!
Um clássico. Estão frente a frente nesta partida duas remunerações associadas a modalidades distintas. Os juros, ao financiamento, a taxa de administração, ao consórcio.
Juros: remuneração que você paga ao pegar dinheiro de terceiros (como uma financeira) para pagar no futuro, seja para comprar carro, casa ou pagar dívidas. Os juros, além de já terem uma possível inflação embutida, costumam ser compostos, ou seja, são aplicados sobre valores que já têm juros. Quanto maior o tempo para pagamento, maior é o valor pago de juros.
Taxa de administração: percentual fixo pago a uma administradora de consórcios pela gestão do grupo. Ele é dividido pelo prazo do grupo, e é calculado em relação ao valor atualizado do bem ou serviço contratado. Essa é a taxa paga no consórcio. Por ser autofinanciamento, os créditos disponibilizados são recursos dos próprios participantes do grupo, e não da administradora. Assim, não há cobrança de juros.
Qual é o melhor? Essa resposta só você pode se dar! Qual é o seu objetivo? Você tem pressa? Qual a sua capacidade financeira? Pense bem!
Duas equipes com pensamentos diferentes, com concepção de jogo distintas. E aí, quem vence? Vamos às escalações!
Urgência: o imediatista quer tudo ao mesmo tempo e tudo agora. Não costuma refletir ao consumir e, quando o faz, é de forma superficial. Mas a antecipação do consumo traz um custo chamado “pagamento de juros” sobre o valor emprestado que lhe permitiu comprar o bem no presente.
Planejamento: o planejador consome de forma consciente e, assim, consegue realizar o que é mais relevante para seus sonhos ou de sua família. Ao planejar uma compra à vista, além de economizar os juros que seriam pagos em um financiamento, ele pode até mesmo conseguir um desconto por pagar à vista e, com isso, ter acesso a um bem melhor. No consórcio é assim: você paga parcelado, mas, ao ser contemplado, compra à vista.
Mais uma vez, não há certo ou errado. É analisar se a antecipação ou postergação do consumo será mais ou menos vantajosa, prestando sempre atenção aos juros pagos ou aos benefícios que você irá receber.
Dois times com ideias de ataque diferentes. De um lado, o que quer decidir logo. Do outro, o que busca o momento certo do gol. Quem leva a melhor?
Entrada: quantia paga à vista quando o cliente assina o financiamento. Funciona como uma garantia e afirma o compromisso do comprador com as parcelas mensais assumidas. A entrada é calculada em percentual sobre o valor do bem. Em imóveis, por exemplo, é comum ter entrada de 30% do valor financiado.
Parcelamento integral: quando o valor do bem ou serviço desejado é dividido até o fim do contrato. Assim acontece no consórcio. O consumidor divide o valor em mensalidades até o encerramento do grupo, pagando parcelas que cabem no seu bolso.
Qual é o melhor para você? Como sempre dizemos, depende do seu objetivo, da sua urgência e de quanto você pode pagar. Pense e tome decisões conscientes!
Bom jogo!
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