Ao longo dos últimos anos, a educação financeira tem assumido papel importante na vida do brasileiro. Uma metodologia bastante utilizada para gestão financeira pessoal é o chamado “método 50-30-20”. Trata-se de uma forma de dividir a renda mensal por categorias de despesas, destinando parte do saldo para concretização de objetivos.
O método 50-30-20 consiste na divisão da renda do mês, sendo despesas fixas, essenciais e obrigatórias em 50%, despesas variáveis em 30%, e objetivo a ser conquistado em 20%.
Na soma das despesas fixas, essenciais e obrigatórias, que respondem por 50% do orçamento, estão inclusos gastos com moradia, água, gás, energia elétrica, alimentação, plano de saúde, entre outros. “Embora constantes, sempre é possível melhorar a performance de alguns itens. Pode-se, por exemplo, economizar energia elétrica ao diminuir ou racionar o consumo”, orienta Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC.
Para os 30% de variáveis, há uma gama de despesas classificadas, de acordo com o estilo de vida de cada pessoa. Entre eles está a assinatura de serviços de pouco uso pessoal ou familiar, frequência de almoços ou jantares fora de casa, compras desnecessárias ou por impulso, ingressos a shows, entretenimento etc. Barbagallo adverte: “Se a despesa não é fixa, essencial ou obrigatória, certamente é passível de ser reduzida ou até eliminada”.
Já os 20% restantes são a parte que deve da renda, previsto e reservado para os objetivos. Aqui o economista da ABAC ressalta a disciplina como característica fundamental para alcançar o sucesso.
É importante destacar que o método 50-30-20 é uma regra geral ajustável às necessidades individuais. Há situações em que as obrigações básicas incluem, temporariamente, pagamentos de dívidas, que, quando da quitação, facilitam a nova programação.
“A invasão dos gastos sobre aquilo que deveria ser poupado simplesmente inviabiliza a realização dos objetivos”, alerta Barbagallo. Por exemplo: se a frequência de sair para jantar aumentar de uma a três vezes no mês, isso implicará no aumento de gastos variáveis. Como consequência, diminuirá a parcela de recursos destinados aos objetivos.
Mas você pode estar pensando: o gasto que deveria corresponder aos 20%, mas que foi extrapolado, não pode ser compensado futuramente? Sim, é possível. Porém, como isso dificilmente acontece, segundo o economista, a meta estabelecida torna-se cada vez mais distante.
É aí que entra o Sistema de Consórcios! Essa modalidade pode ser perfeitamente adaptável ao método 50-30-20.
Se o objetivo é a aquisição de um imóvel ou um veículo, por exemplo, é possível analisar os diversos planos disponíveis e aderir àquele cuja parcela corresponda aos 20% do orçamento individual ou familiar.
“O compromisso assumido ao aderir a um grupo de consórcios transforma-se em um bloqueio de valor que impede que o percentual determinado como despesas variáveis avance sobre aquele reservado para a realização do sonho do consumidor”, diz Barbagallo.
É o caso de Bruno Ramos, 41 anos, morador de Lauro de Freitas, na Bahia. Ele é consorciado há dez anos e vem praticando a sistemática de separar cerca de 20% de sua receita para investimento. “Nesta década, passei a aderir a cotas de consórcios de imóveis e veículos visando, principalmente, formar patrimônios pessoal e empresarial”, esclarece Ramos.
Ao entender a modalidade como melhor alternativa para as finanças pessoais, o corretor sintetizou dizendo que “o consórcio é a chave para entrar em investimentos”. Afinal, no consórcio de imóveis, “as contemplações vêm se transformando em bens que rendem aluguéis que, por vezes, custeiam as parcelas mensais, tornando-as um patrimônio autofinanciável”, declara.
E não apenas Bruno. Os 10,36 milhões de participantes ativos atualmente no Sistema de consórcios já entenderam que o consórcio é uma importante ferramenta de educação financeira, que apoia a realização de objetivos, manutenção de uma vida financeira saudável e melhoria da qualidade de vida.
Além de uma seção inteira voltada para Educação Financeira aqui no Blog, a ABAC conta também com diversos conteúdos gratuitos, voltados para consumidores, consorciados e profissionais de consórcios. Listamos os materiais no post que segue abaixo:
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