A chegada do fim do ano traz um reforço para a vida financeira dos trabalhadores brasileiros. É nesta época que a grande maioria costuma receber o 13º salário. Com o reforço dessa grana extra, começam a surgir algumas dúvidas sobre como usar o 13º.
Segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em 2021, 34% dos brasileiros pouparam uma parte do 13º. Outros 33% compraram presentes de Natal, 24% gastaram com festas e viagens de fim de ano, 16% usaram o dinheiro para pagar tributos e 16% pagaram dívidas em atraso.
O economista da ABAC, Luiz Antonio Barbagallo, orienta que o consumidor comece fazendo uma avaliação de seu orçamento. Assim, ele poderá avaliar como utilizar o recurso da melhor forma possível.
“É preciso avaliar se a realidade financeira familiar permite o investimento do dinheiro extra ou se a prioridade é quitar dívidas, com juros mais altos, por exemplo. A gratificação de final de ano pode ser ideal para minimizar as contas feitas no decorrer dos meses. Porém, se não utilizada com consciência, contribui para o agravo do endividamento das famílias”, afirma Barbagallo.
A prioridade é pagar dívidas, porém se você não está em situação de endividamento, pode pensar em algumas alternativas para utilizar o 13º salário. E Barbagallo deu algumas dicas, que você confere abaixo:
Com um dinheiro extra na mão e a proximidade de datas comerciais, como a Black Friday e o Natal, é preciso avaliar com cuidado suas decisões financeiras. Por isso, é importante controlar os impulsos para que os gastos com presentes não extrapolem seu orçamento.
Com o dinheiro extra em mãos, fica mais fácil negociar condições especiais. Ainda mais se você pagar à vista. Desta forma, é possível desfrutar de descontos significativos que os lojistas costumam oferecer por quem opta por esta forma de pagamento.
Se você ainda não tem uma reserva financeira, usar o 13º salário pode ser uma boa forma de começar. Esse dinheiro que fica guardado pode ser utilizado para fazer frente a situações excepcionais, como a perda temporária de renda, doenças na família ou acidentes domésticos. É muito importante que todos tenham a sua. Leia mais neste post.
IPTU, IPVA, uniforme e material escolar… o orçamento das famílias brasileiras costuma ser impactado em todo início de ano, com algumas despesas costumeiras do período. Assim, uma outra possibilidade é se precaver para o pagamento dessas contas, poupando todo ou parte de seu 13º salário, , ou quitar aquelas que oferecem descontos na antecipação de pagamentos..
Se você é consorciado, existem três dicas básicas para utilizar o 13º salário no consórcio. A primeira é para quem está em situação de inadimplência. Além de pagar juros e multas, o consorciado inadimplente não participa dos sorteios e, se já tiver sido contemplado, corre o risco de ter as garantias fornecidas executadas pela administradora. Por isso, a orientação é procurar a administradora responsável pelo grupo e tentar fechar um acordo.
Para o consorciado contemplado, uma opção é antecipar as prestações do consórcio. Antes da contemplação, isso só é possível se estiver estabelecido em contrato. Por fim, outra possibilidade, é ofertar um lance e, sendo o vencedor, antecipar sua contemplação.
No post abaixo, você confere mais informações sobre a possibilidade de utilizar o 13º salário no consórcio.
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