Entenda o que é CET: Custo Efetivo Total

16 . abr . 2024

Vai contratar uma operação de crédito e está confuso sobre os juros oferecidos? Quer entender qual instituição no fim das contas oferece o menor custo, incluindo juros e outras taxas? Nesse post você vai entender o que é o CET (Custo Efetivo Total) e porque ele é importante na hora de avaliar uma contratação.

Ao procurar por um empréstimo ou  financiamento, para comprar uma casa ou dar o pontapé inicial no seu negócio, muita gente avalia apenas a taxa de juros oferecida pelo banco. Também há aquelas que só fazem o cálculo em cima das prestações a pagar. Porém, além dos juros, existem outros custos envolvidos, como tarifas de cadastro, IOF ou seguros. E como resolver isso?

A melhor forma é fazer a comparação do CET, termo que você precisa ter em mente quando o assunto é sua vida financeira. O CET foi criado para que o consumidor, ao pegar empréstimo, possa comparar facilmente as opções de crédito disponíveis no mercado.

Veja o exemplo abaixo:

Você precisa de crédito e procura empréstimo em dois bancos. O Banco A oferece uma taxa de juros de 5% ao ano, enquanto o Banco B oferece uma taxa de juros de 6% ao ano. Nesse caso, parece que a oferta do Banco A é melhor. Porém, ao analisar as propostas, você percebe que o CET do Banco A é de 11% ao ano, enquanto o do Banco B é de 10% ao ano. Ou seja, a proposta do Banco A, que parecia melhor, vai te fazer pagar mais no final. E por que isso ocorre? Porque provavelmente o Banco A tinha outras taxas de despesas mais caras do que o Banco B, gerando um custo efetivo total maior.

Os custos variam muito de uma instituição financeira para outra e o CET junta todas elas para facilitar a vida do consumidor. Vale acrescentar que elas são obrigadas a informar o CET em forma de taxa percentual anual, além de fornecer uma planilha de cálculo do empréstimo.

Fique de olho e não contrate nenhuma proposta antes de comparar todas as tarifas, ok?

O conteúdo deste post conta com informações do episódio 5 da série “BC te Explica”, do Banco Central. Se preferir acompanhar o conteúdo em vídeo, assista abaixo:

E no consórcio?

Você já deve ter ouvido falar que o consórcio não tem juros, e sim taxa de administração. E é isso mesmo! A Taxa de Administração é o valor pago à administradora pelo trabalho realizado na formação, organização e administração do grupo de consórcio. Essa taxa costuma ser bem mais baixa em comparação com outras modalidades de crédito, o que reduz o CET.

Por aqui, sempre ressaltamos que a taxa de administração varia entre as administradoras. Por isso, é fundamental fazer uma pesquisa antes de escolher aquela que melhor se adequa ao seu planejamento. Mas lembre-se: só é consórcio se a empresa tiver autorização do Banco Central do Brasil para funcionar. Se você busca empresas autorizadas pelo BC a funcionar, consulte nossa lista de associadas.

E para conhecer mais detalhes sobre a taxa de administração, leia o post a seguir:

Categoria(s):

Educação Financeira

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