No 1º trimestre de 2017, o desemprego atingiu mais de 14 milhões de pessoas no Brasil. Se você ficou desempregado, separamos quatro dicas para te ajudar neste momento de fragilidade econômica.
Desde o final de 2014, quando teve início a atual recessão econômica, o desemprego se tornou uma realidade para cada vez mais brasileiros. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de desemprego foi de 13,6% nos de janeiro a março deste ano. Este cálculo leva em consideração o número de desocupados em relação à população em idade de trabalhar. Em igual período de 2016, essa taxa foi de 11,2%.
O Blog da ABAC conversou com o economista Júlio Castro para elaborar algumas dicas para quem acabou de ficar desempregado. Embora o momento seja difícil, é possível enfrentá-lo. Para isso, basta um pouco de organização e uma mente aberta para explorar novas possibilidades. Confira:
A primeira coisa que você deve fazer é analisar sua realidade. Faça uma profunda avaliação de como se encontra sua situação financeira. Analise todos os seus gastos e procure por itens que não são fundamentais para sua vida – leia o post Necessidade e desejo: você sabe identificar? Busque controlar suas receitas e despesas através de aplicativos, planilhas, notas, o que você considerar mais prático. Se preciso, negocie prazos e valores com seus credores. Estando desempregado, mantenha apenas o que é essencial. Quando receber as verbas rescisórias, tente quitar algumas dívidas. Ao fazer isso, leve sempre em consideração aquelas que possuem juros mais altos ou algum bem como garantia.
É claro que um emprego formal oferece muita estabilidade, mas que tal fazer do desemprego uma oportunidade para explorar alternativas? Pode ser que aquele seu talento escondido ou um hobbie que praticava no tempo livre seja uma oportunidade de gerar renda. Você também pode buscar empregos temporários e explorar opções criadas pela tecnologia, como dirigir para aplicativos de transporte ou alugar quartos de sua casa. Além disso, mantenha sua rede de contatos ciente de que está desempregado, mas buscando recolocação. É uma forma de estar disponível, tanto para contratação dos serviços diversos que por ventura estiver oferecendo, quanto para o caso de surgir uma oportunidade de emprego.
Que tal aproveitar este momento para fazer uma faxina em casa e avaliar todos os itens que possui? Os que tiverem pouco ou nenhum uso, podem ser vendidos para gerar uma renda extra. Se preferir consumir, pode ser que você consiga trocar esses itens por outros. Em sites e redes sociais há interessados em promover esse tipo de escambo. Caso você não queira se desfazer de seus itens, é possível ainda que alguns deles possam ser alugados.
Ter cartões de loja não é mais uma opção. Esqueça! Cartão de crédito e cheque especial, só em momentos de grande necessidade. Estando desempregado, a chance de não conseguir arcar com os compromissos financeiros aumenta. Quando isso acontece, os juros e multas costumam atingir cifras exorbitantes e virar uma bola de neve. Além disso, redobre a atenção com promessas tentadoras. É durante momentos de fraqueza que aproveitadores e estelionatários podem acabar fazendo de você uma vítima. Tenha cuidado!
O desemprego é uma situação preocupante que possui diversos impactos, além dos tradicionais econômicos e sociais. Com organização e determinação, é possível se preparar para enfrentar esse período e até mesmo mudar hábitos que irão melhorar sua vida financeira mesmo quando a situação se restabelecer. Então, mãos à obra!
Boas orientacoes! Podendo pratica-las, assim proceda!
por um periodo eu fiquei desempregada 🙁 e pensei em revender roupas, quando eu comecei revender, tive um problema pra achar roupas baratas, porque queria ter lucro, só que sem cobrar muito caro né, aí comecei comprar roupa online e adorei esse site https://atacado.com lá as roupas são muito boas e baratinhas, acho que é uma boa pra quem quer revender… até hoje eu revendo enquanto não estou no trabalho, às vezes faço umas vendinhas no trabalho também hihihi