Você compra por impulso?

13 . set . 2023

Encontramos promoções incríveis o tempo todo. Nas lojas físicas, no celular, ou nas datas comerciais como Dia das Mães e Natal, às vezes vivemos a expectativa de aproveitar aquelas ofertas que parecem ser imperdíveis. Mas será que são mesmo? Ou agimos pelo calor da emoção e fazemos uma compra por impulso? Descubra neste post.

É comum surgir uma vontade terrível de gastar. Principalmente em determinadas épocas do ano, como na Black Friday ou nas liquidações que se sucedem. E afinal, o tempo todo criamos desculpas como a vida não ser fácil, merecimento, que estava muito barato, era uma oportunidade incrível ou ainda uma queima de estoque. Enfim, as justificativas são inúmeras.

Ao andar pelas lojas e ver um cartaz amarelo com letras vermelhas garrafais anunciando uma oferta imperdível, toca um alarme na cabeça do consumidor, incentivando ele a gastar. E isso não é coincidência. É tudo planejado e explicado pela psicologia econômica. Isso vale também para as ofertas recebidas pela internet ou pelo celular.

Separamos algumas orientações para te ajudar a perceber se está realizando uma compra por impulso e, assim, tomar decisões melhores.

Confira:

  1. O vendedor evoca uma uma necessidade de urgência. Portanto, a oferta é sempre imperdível, são as últimas unidades, é só naquele dia ou uma queima de estoque. De modo que se você não aproveitar naquela hora, não terá outra chance. A ideia é exatamente não dar tempo para a reflexão. É levar o consumidor a deixar a razão de lado e agir só com a emoção. Especialmente para a compra de um item mais caro, como uma televisão, um carro, uma casa. Será sempre vendido como sua última chance. Só que não é.
  2. As ofertas são destacadas numa cor vibrante, como amarelo ou vermelho. Elas são escolhidas porque reforçam esse sentimento de urgência. Isso estimula o consumidor a mandar o bom senso para o espaço, a ignorar a razão e agir por impulso.
  3. Ao efetuar uma compra a prazo, preste muita atenção! Na maior parte das vezes, a loja destaca o precinho da parcela, não o valor final da compra. No caso do parcelamento de parcelas sem juros, o valor final fica ainda maior do que o valor à vista. Porém, a loja não quer que você preste atenção nesse pequeno detalhe. Então, de longe, passando pelas vitrines, o consumidor só vê destacado o valor da prestação. Já o valor final da compra e a quantidade de parcelas, ficam bem escondidos no canto.

Razão e emoção

Nossas decisões de compra não são apenas racionais. Elas resultam da interação entre razão e emoção – aliás, você sabe a diferença? E na hora de tentar seduzir o consumidor com uma oferta imperdível, as lojas querem que ele não preste atenção à razão e aja por impulso.

Conhecer esses mecanismos é o primeiro passo para perceber quando estiver caindo na armadilha da urgência. Assim, você poderá tomar decisões melhores. Pare um pouco, pense se você realmente precisa gastar e se aquela oferta é mesmo imperdível.

Planejamento leva ao consórcio

E aqui vai uma dica da ABAC: ao se informar e começar a pensar em planejamento de compra de bens ou contratação de serviços, muitos consumidores acabam chegando ao consórcio. Por aqui, sempre reforçamos que o mecanismo é ideal para quem planeja e não tem pressa. Conheça mais sobre o funcionamento no post abaixo:

O conteúdo deste post foi elaborada com informações contidas no episódio 43 da série “BC te Explica”, do Banco Central. Assista o vídeo a seguir:

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Categoria(s):

Educação Financeira

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