O consórcio registrou a venda de mais de 3,32 milhões de cotas no acumulado de janeiro a agosto de 2025. Essa foi apenas uma das marcas inéditas alcançadas pelo setor, segundo dados divulgados pela assessoria econômica da ABAC. Conheça melhor os detalhes ao longo desse post.
Em agosto de 2025, o Sistema de Consórcios alcançou resultados históricos em seus indicadores geral e setoriais. Ao atingir 3,32 milhões de adesões no acumulado de janeiro a agosto avançou 11,4% em relação às 2,98 milhões do mesmo período de 2024. Os créditos comercializados decorrentes destas vendas somaram R$ 313,72 bilhões, 24,6% maior que os R$ 251,81 bilhões de um ano atrás.
Por segmento, das 3,32 milhões de cotas comercializadas e acumuladas nos oito meses, 1,26 milhão foram em veículos leves; 960,72 mil em motocicletas; 815,06 mil em imóveis; 133,43 mil em veículos pesados, 113,89 mil em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 40,74 mil em serviços.
De janeiro a agosto, dos seis segmentos em que o consórcio está presente, cinco assinalaram avanços nas comercializações de cotas: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com 43,5%; imóveis, com 25,7%; serviços, com 15,9%; motocicletas, com 9,4%; e veículos leves, com 6,8%.
Houve apenas uma retração: veículos pesados, com queda de 17,4%, cuja recuperação vem ocorrendo gradativamente na busca da normalidade. Apesar da tendência de baixa nas vendas no mercado interno, no consórcio as adesões apresentaram forte alta do tíquete médio de agosto sobre o do mesmo mês do ano passado. Ao variar positivamente 109,5%, saltou de R$ 191,60 mil para R$ 401,40 mil, puxado principalmente pelas máquinas agrícolas.
Ao quebrar mais uma vez o recorde histórico do Sistema de Consórcios, os participantes ativos atingiram 12,09 milhões em agosto, 10,6% acima dos 10,93 milhões anotados naquele mês de 2024.
Na sequência mensal, iniciada há mais de três anos, em janeiro de 2022, o número de consorciados ativos registrava 8,21 milhões. Em agosto, passados 44 meses, as quantidades superaram consecutivamente todas as marcas anteriores, com exceção da de abril de 2023, alcançando um recorde ao atingir 12,09 milhões. O avanço no período foi de 47,3%.
O total de consorciados ativos em cada segmento ficou assim distribuído: 42,6% em veículos leves; 25,8% nas motocicletas; 20,3% em imóveis; 7,8% em veículos pesados; 2,4% nos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 1,1% em serviços.
Nos oito meses, a somatória de consorciados contemplados foi de 1,16 milhão, 2,7% superior às 1,13 milhão do mesmo período de 2024. Os créditos concedidos aos consorciados contemplados completaram pouco mais de R$ 80,50 bilhões, 26,1% mais que os R$ 63,83 bilhões acumulados do ano passado.
Por segmento, a distribuição das 1,16 milhão de contemplações ocorridas de janeiro a agosto ficou assim: 506,22 mil de veículos leves; 437,63 mil de motocicletas; 93,34 mil de imóveis; 62,68 mil de veículos pesados; 37,95 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 24,06 mil de serviços.
O tíquete médio de agosto foi de R$ 99,79 mil, 4,2% inferior aos R$ 104,21 mil, obtidos no mesmo mês de 2024. Trata-se de média ponderada resultante dos valores dos setores de veículos leves, motocicletas, veículos pesados, imóveis, serviços, e eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis.
Ao observar o comportamento dos tíquetes médios dos meses de agosto nos intervalos dos últimos cinco anos, notou-se um aumento nominal de 44,8%. Ao descontar a inflação (IPCA) de 25,7% anotada no período, na relação da diferença de R$ 68,90 mil, em agosto de 2021, para os R$ 99,79 mil, no mesmo mês de 2025, houve valorização real de 15,2%.
Nos oito meses, o Sistema de Consórcios manteve o ritmo crescente e constante retratando basicamente a credibilidade e a confiança do brasileiro na modalidade, além de explicar os ótimos resultados obtidos. “Importante ressaltar que a contínua mudança de postura do consumidor em procurar planejar suas finanças tem privilegiado o consórcio como opção para aquisição de bens ou contratação de serviços”, resume Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.
Rossi considera ainda a influência da educação financeira nos níveis de conhecimento de cada consumidor. “Calcular custos, pesquisar alternativas e assumir responsabilidade em novos compromissos dentro dos orçamentos, planejar o futuro, tem possibilitado a consolidação da modalidade no mercado financeiro”, conclui.
Boa tarde, mais uma vez excelente material informativo exibido. Continuem assim .