O consórcio fechou o 1º semestre com o melhor resultado em vendas dos últimos dez anos. Ao contabilizar 1,85 milhões de novas cotas vendidas, superou em 12,1% o registrado no mesmo período de 2021. Na ocasião, foram vendidas 1,65 milhão de cotas.
Em 2022, o Sistema de Consórcios completa 60 anos. E os resultados reafirmam o grande interesse do consumidor em concretizar seus objetivos através do consórcio. Este ano, na comparação com 2016, quando foi registrado o menor volume de vendas da década (1,02 milhão), os resultados do setor cresceram mais de 81%.
Entre janeiro e junho de 2022, a economia brasileira enfrentou diversos desafios. Entre os quais, a volta da inflação, reajustes constantes em vários segmentos, a influência de um ano eleitoral, dos preparativos para a copa do mundo e das dificuldades globalizadas causadas pela guerra no leste europeu. Apesar disso, “o mecanismo vem avançando aceleradamente como forma consciente de adquirir bens ou contratar serviços, com planejamento ”, pondera Paulo Rossi, presidente executivo da ABAC.
Os créditos contratados a partir dessas adesões totalizaram R$ 119,57 bilhões. O volume é 15,7% maior que o contabilizado no mesmo período do ano passado. Já o tíquete médio, ,em junho, manteve a tendência de alta observada em outros indicadores setoriais, subindo 1,9%. Saiu de R$ 66,16 mil, há um ano, para os atuais R$ 67,40 mil.
O volume de participantes ativos cravou 8,76 milhões, em junho. Ao longo deste ano, o indicador vem apontando crescimento gradativo e consolidado. Com o resultado, houve crescimento de 9% sobre os 8,04 milhões de junho de 2021.
Para Paulo Rossi, o aumento no número de consorciados é um sinal de maturidade do consumidor. “Vale acrescentar que há ainda uma generalização desse comportamento, visto que as adesões foram realizadas nos vários setores onde a modalidade está presente”, complementa o presidente executivo da ABAC.
Para contribuir com o mais recente recorde de consorciados ativos, o Sistema registrou aumento de 77,6% nos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; 23,2% nos veículos pesados; 16,1% nos imóveis; 7,5% nas motocicletas; e 4,3% nos veículos leves. Apenas serviços apresentou estabilidade.
A nova expectativa de projeção de crescimento do PIB para 2,0%, divulgada pela equipe econômica do governo, junto com a nova previsão do IPCA, que mede a inflação, com queda para 7,2% até o final do ano, somando ainda a injeção de mais de R$ 40 bilhões em benefícios sociais, deverão impactar os diversos segmentos, inclusive o de serviços, no qual os consórcios são parte integrante.
Neste cenário, incluindo os prováveis avanços da economia, acomodação da taxa de juros, oscilações do dólar, momento político-eleitoral, “acreditamos na sequência positiva do Sistema de Consórcios no segundo semestre, levando-se em conta as crescentes e conscientes decisões financeiras dos consumidores ao optarem pela modalidade em suas finanças pessoais”, finaliza Rossi.
Para conhecer mais detalhes sobre o desempenho do Sistema de Consórcios em junho, por segmento, acesse o post abaixo:
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