No ano do agronegócio, o consórcio de veículos pesados mostrou a que veio. O segmento bateu recorde em todos os seus principais indicadores: tíquete médio, participantes ativos, contemplações, créditos disponibilizados, venda de cotas e créditos comercializados.
Os R$ 39,20 bilhões responderam por 17,6% do total de créditos comercializados pelos consórcios, aumentando em 4,8 pontos percentuais sua participação no total do Sistema. Esse é o maior volume já vendido por esse segmento do consórcio.
O resultado nos créditos comercializados foi reflexo no crescimento de 67,9% nas 182,6 mil cotas vendidas, segunda maior alta do setor de pesados.Maio foi o mês que registrou maior volume de adesões (23,05 mil), embora em créditos comercializados o maior volume tenha ocorrido em dezembro – quase 20% a mais. Isso porque o valor do tíquete médio em dezembro (R$ 272,67) foi 58,4% maior que em maio.
O aumento de 11,1% na cota média de pesados do ano, que ficou em R$ 214.704, também foi um dos responsáveis pela alta significativa nos créditos comercializados. Vale destacar que o tíquete médio do consórcio de veículos pesados sempre foi o maior de todo o Sistema.
O consórcio de veículos pesados encerrou 2021 com 462,26 mil participantes ativos, 21,6% a mais que no ano anterior. Esse volume é recorde histórico. Em 10 anos, a alta foi de 131,1%.
Foram contemplados 50.619 consorciados em 2021, 25,2% a mais que no ano anterior e 52,7% a mais que em 2012, há 10 anos. A eles, foram disponibilizados quase R$ 8 bilhões em créditos para compra de caminhões, ônibus, implementos rodoviários, além de investimentos no setor agropecuário por meio da compra de máquinas e implementos agrícolas.
Estima-se que 67% dos consorciados do segmento de pesados adquirem caminhão, ônibus ou implementos rodoviários, e que 33% escolhem máquinas e implementos agrícolas.
De acordo com dados da B3, considerando registros de gravames de 2021, 69,2% dos consorciados optam por caminhão novo, bem como 85,8% dos consorciados que adquirem ônibus. Já a maioria dos consorciados que investem em implementos rodoviários (57,4%) preferem bens usados.
Já 66,5% dos consorciados de máquinas e implementos agrícolas optaram por bens móveis, de acordo com pesquisa da assessoria econômica da ABAC, realizada em agosto de 2021.
Todos os estados e regiões registraram alta em 2021, nos três principais indicadores (vendas, contemplações e ativos). O destaque foram as altas regionais nas vendas, que variaram de 62,4% (Sul) a 79,1% (Nordeste).
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