O balanço parcial do Sistema de Consórcios, considerando dados de janeiro a outubro, apontam: 2021 está sendo o melhor dos últimos 10 anos. O segmento vendeu a maior quantidade de cotas da história, mesmo em meio à pandemia.
De janeiro a outubro, foram comercializadas 2,87 milhões de novas cotas, 15,7% acima das 2,48 milhões do ano passado. Se considerarmos os últimos 10 anos, notamos um crescimento ainda mais significativo: 38%.
Confira a evolução no gráfico abaixo.
Do acumulado de 2,87 milhões de vendas de novas cotas, a distribuição setorial ficou assim: 1,20 milhão de adesões de veículos leves; 938,95 mil de motocicletas; 411,47 mil de imóveis; 150,98 mil de veículos pesados, 100,73 mil de eletroeletrônicos; e 68,49 mil de serviços.
Ainda, a média mensal de 286,65 mil adesões, registrada nos 10 meses, foi 15,7% acima da obtida no período do ano passado, quando foi de 247,79 mil vendas.
Confira outros resultados no post Sistema de Consórcios em outubro/2021: dados econômicos.
Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC celebra o desempenho do Sistema de Consórcios, especialmente ao lembrar alguns fatores que influenciaram diretamente a economia brasileira.
São eles a inflação crescente; pouca reação positiva na redução do desemprego; oscilações do real perante o dólar, que, por sua vez, pressionam diretamente em preços finais de combustíveis, alimentos, energia elétrica etc.; crise hídrica; além da parcela significativa da população ainda sem completar o ciclo de vacinação.
“Mesmo em meio a esse cenário, o Sistema de Consórcios segue em crescimento e no sentido contrário da economia, ao registrar evolução constante”, observa Barbagallo.
O presidente executivo da ABAC, Paulo Roberto Rossi, ressalta ainda a gradativa mudança de comportamento das famílias brasileiras frente às dificuldades financeiras. “Face à situação econômica atual, as famílias estão mais comedidas em suas decisões de consumo. Cautelosas em assumir novos compromissos financeiros, para muitas, o consórcio tem sido a opção mais favorável”, ressalta.
Ao comentar as perspectivas para o próximo ano, Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, sinalizou otimismo. “É possível traçar um 2022, ano que o mecanismo completará 60 anos, com otimismo. Vamos buscar repetir 2021, sem nos esquecer das dificuldades econômicas e das eleições”, destacou.
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