A quebra de recordes históricos nas vendas de novas cotas e o aumento de participantes do consórcio na pandemia da Covid-19 despertou a curiosidade: quais foram os principais fatores que contribuíram para esse sucesso? Pesquisa qualitativa realizada pela ABAC, por meio da Kantar Divisão de Pesquisa de Mercado, Insights e Consultoria da WPP, identificou quatro grandes causas.
O novo modo de viver provocou motivações diferenciadas para adquirir uma cota de consórcio. As quatro mais relevantes foram:
Houve uma grande preocupação em reduzir gastos e o desejo de dar destino ao dinheiro economizado, focando em um objetivo. Assim, trocaram gastos supérfluos pela realização de sonhos e a compra de bens relevantes. Escolheram o consórcio em vez da poupança tradicional como forma de garantir que o dinheiro seria bem empregado.
Comprar à vista não foi prioridade, especialmente quando se tratou de grandes quantias. Houve a preocupação de se manter uma reserva para emergências.
Entre os diversos perfis analisados, houve semelhanças na administração das finanças pessoais. A pesquisa observou, principalmente, a ausência do hábito da poupança, o que se tornou ainda mais difícil durante a pandemia.
Ao serem questionados sobre poupar ou investir, diversos entrevistados afirmaram que o compromisso com o consórcio, via boleto mensal, provoca o compromisso do pagamento. Segundo eles, talvez isso não aconteceria, se dependesse da iniciativa para depositar em poupança
Apesar dos estragos da pandemia, algumas atividades econômicas tiveram aumento da renda. Ainda que em menor escala, isso também promoveu a adesão ao consórcio. Por fim, muitos consorciados aderiram à modalidade no período para aproveitar boas ofertas do mercado.
Em outras justificativas, foram citadas mais razões em favor da adesão ao consórcio: taxas menores, ausência de juros e custo final menor.
“Constata-se a contribuição desse consagrado mecanismo de autofinanciamento para a evolução da consciência individual sobre a boa gestão das finanças pessoais, como ao inibir as compras por impulso e o fortalecimento do consumo responsável”, ressalta Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.
A pesquisa da ABAC sobre o consórcio na pandemia contemplou dois estudos, um qualitativo e outro quantitativo. Este último, teve seus resultados comparados com pesquisa realizada no início de 2020, o que possibilitou analisar o comportamento e a opinião do público durante o novo cenário.
Para a pesquisa da ABAC, a Kantar entrevistou mais de 1 mil pessoas, sendo homens e mulheres, de 18 a 45 anos, e das classes sociais A, B e C. Desse total, 38% aderiram à modalidade durante a pandemia,\ e 62% não eram consorciados. Além disso, 43% eram da região Sudeste, 27% do Nordeste, 15% do Sul, 8% do Centro-Oeste e 7% do Norte.
Melhor modalidade de adquirir um bem, sem pagar juros!!!.
Ótima material
Obrigada, Milton! 😉
Boa idéia!
Consórcio, pratico desde os 20 anos, ou seja à 37 anos.Recomendo todo dia.
muito bom melhor material para ficar bem atualizado.
Consorcio realmente a forma mais tranquila de investir.