Em dezembro de 2019, a ABAC realizou nova pesquisa sobre o consórcio de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis. O estudo traz informações sobre a utilização dos créditos dos consorciados contemplados e também dados do segmento, como taxa de administração e valor médio do crédito.
Em relação à utilização do crédito, a principal escolha dos consorciados contemplados é a aquisição de eletroeletrônicos, celulares, tablets e notebooks. Essa foi a destinação de 26% dos créditos do segmento. Na sequência, praticamente empatados, vieram Linha Marrom (televisores, aparelhos de som, vídeo, entre outros), com 19% e Linha Branca, com 18% (como geladeiras, fogões e lavadoras.
Outros bens móveis duráveis, como camas, mesas, cadeiras, guarda-roupas, sofás e armários, chegaram a 12%. Por fim, os bens classificados como “Outros” chegaram a 25%. Aqui entram bicicletas, bicicletas elétricas, armários e arquivos para escritório, entre outros.
Para o presidente executivo da ABAC, Paulo Roberto Rossi, ao longo dos últimos anos, nota-se um consumidor mais atento à gestão de suas disponibilidades financeiras mensais. “Esse consumidor planeja seus compromissos dentro de limites orçamentários, procura por parcelas acessíveis e custos menores, a fim de manter os objetivos de qualidade de vida ao atualizar seus eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, muitas vezes, pelo consórcio”, pondera.
O levantamento da ABAC constatou que o valor médio dos créditos contratados aumentou. Variou de R$ 1,5 mil a R$ 62,9 mil, fechando com uma média de R$ 8,2 mil. Já o prazo médio de duração dos grupos foi de 60 meses, com taxa média de administração de 0,322% ao mês, tendo o IGP-M como principal indexador de correção do crédito.
O estudo também identificou que do total de consorciados ativos, 90% são de pessoas físicas. Deste contingente, 60% são homens e 40% são mulheres. Já a participação de empresas ficou em 10%.
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