Você sabia que itens de mobiliário, como sofás, camas, jogos para cozinhas e armários, são os mais procurados pelos contemplados no consórcio de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis? Essa foi a destinação dos créditos de 39% dos consorciados contemplados, constatou pesquisa realizada pela assessoria econômica da ABAC.
O estudo detectou que, em dois anos, houve mudança nas preferências de compra do consorciado do segmento de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis. Em 2015, os itens de mobiliário estavam em 3º lugar no ranking dos mais buscados para utilização dos créditos, com 24,9%. Na liderança estavam eletrodomésticos, com 36,5%, seguido de eletroeletrônicos, com 29,8%. Já em 2017, mobiliário ficou em 1º lugar, com 39%, seguido de eletrodomésticos, com 28%, e eletroeletrônicos, com 21%.
Nesse período, marcado pela forte crise econômica, houve expansão na comercialização de novas cotas neste segmento do consórcio. No acumulado de 2016, quando foram comercializadas 15,08 mil cotas, houve alta de 15,5% em relação às 13,05 mil cotas comercializadas no acumulado de 2015. Já em 2017, só no 1º semestre do ano, foram comercializadas 8,9 mil cotas. A projeção da assessoria econômica é fechar o ano com a comercialização de 17,8 mil cotas, caso seja mantido o ritmo de vendas.
Na pesquisa realizada junto às associadas que atuam no consórcio de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, a aquisição de eletrodomésticos foi responsável por 28% das utilizações dos créditos. Entre os itens que se enquadram nessa categoria, estão os eletrodomésticos da linha branca, como lavadoras de roupas, refrigeradores e fogões. Já a compra de eletroeletrônicos, como notebooks e celulares de última geração, alcançou 21%.
Outro destaque do segmento no período, foi a expansão do item outros. Em meados de 2015, o índice ficou em 8,8%. Passou para 10,3%, em 2016, e atingiu 12%, em 2017. Nessa categoria, enquadram-se a compra de produtos como bicicletas elétricas e instrumentos musicais.
Com mais de 26 mil participantes ativos em junho, 47% dos consorciados deste segmento são homens. Outros 44% são mulheres e 9% são pessoas jurídicas. O prazo médio foi de 42 meses, com crédito médio comercializado no valor de R$ 4,9 mil – variando de R$ 1,1 mil a R$ 38,3 mil.
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