Participação do consórcio nas vendas de veículos e imóveis

11 . jul . 2023

O Sistema de Consórcios, ao realizar sonho dos consorciados, também contribuiu de forma significativa para fazer a economia do país girar. Especialmente no setor de veículos, a potencial participação do consórcio no mercado chega a uma a cada duas vendas, como no caso de motocicletas.

Os consórcios estão em setores como o de duas rodas. Somente no primeiro quadrimestre, considerando o total de contemplados que tiveram o crédito disponível, potencialmente uma moto a cada duas motos comercializadas no mercado interno foram por meio da modalidade.

Já a potencial presença também foi de um a cada dois veículos leves vendidos no país. Já em veículos pesados, o mecanismo marcou quase uma a cada duas comercializações de caminhões para ampliação ou renovação de frotas do setor de transporte. Por fim, em imóveis, a cada seis bens vendidos possivelmente foram por meio do consórcio.

Créditos do Consórcio para o setor automotivo

A consistência dos consórcios na economia brasileira pode ser comprovada pelos totais de créditos concedidos e potencialmente inseridos, como nos mercados de veículos automotores. Nas liberações acumuladas de janeiro a maio, o Sistema de Consórcios atingiu 51,3% de potencial presença no setor de automóveis, utilitários e camionetas. No de motocicletas, houve 47,2% de possível participação do consórcio, e no de veículos pesados, a relação para caminhões foi de 46,3%, no período. Os dados do mercado interno são da Fenabrave e da Anfavea.

Créditos do Consórcio para o setor imobiliário

No segmento imobiliário, consideramos dados do primeiro quadrimestre deste ano. As contemplações apontaram potenciais 16,5% de participação do consórcio no total de 212,48 mil imóveis financiados (incluindo a modalidade). Aproximadamente um imóvel a cada seis comercializados.

Consorciados se dividem em vários segmentos

Em cada um dos segmentos em que o mecanismo está presente, a totalização de cotas ativas ficou assim distribuída, nos primeiros quatro meses do ano: 44,0% nos veículos leves; 28,2% nas motocicletas; 15,7% nos imóveis; 7,1% nos veículos pesados; 2,9% nos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 2,1% nos serviços.

Nas adesões aos consórcios acumuladas de janeiro a maio, ao longo dos últimos dez anos, verificou-se que as de 2023 foram as melhores da década.

O mesmo aconteceu entre os consorciados contemplados, nos mesmos cinco meses deste ano. Ao analisarmos a última década, foi possível conferir que as 673,30 mil foram a melhor somatória alcançada.

Nos cinco meses iniciais do ano, observou-se uma economia brasileira em busca de ajustes em diversas áreas de importância para, por exemplo, no desenvolvimento interno, manter o alerta para a redução da Taxa Selic, focar na sobrevivência das 78,3% de famílias endividadas, e no externo, acompanhar as oscilações do câmbio, forte presença no avanço do agronegócio, entre outros, ao considerar as expectativas gerais de crescimento.

Mesmo com o fechamento da inflação (IPCA) em 3,94% até maio, registrados nos últimos 12 meses, bastante abaixo dos 11,22% anotados em maio/22, segundo o IBGE, e considerando manutenção da taxa de juros básica (Selic) em 13,75%, as perspectivas da assessoria econômica da ABAC apontam para continuidade de crescimento para o Sistema de Consórcios, durante este ano.

“Consideramos ótimos os resultados do Sistema de Consórcios ótimos nos cinco primeiros meses do ano. Com isso, as possibilidades para conquista de bom desempenho, até dezembro, são as melhores, estimadas especialmente pelo crescente comportamento planejador dos consumidores”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.

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Drops de Mercado

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