O agronegócio é pilar da economia brasileira. E o Sistema de Consórcios é um importante parceiro desse setor. No post de hoje, apontaremos como tem sido a participação dessa modalidade, bem como as peculiaridades que a tornam tão relevantes para o produtor.
Por representar aproximadamente 25% do Produto Interno Bruto (PIB), o agronegócio responde por parcela significativa da mão de obra empregada. Além de ter expressiva participação nas exportações, garante a segurança alimentar do país. Impulsionado pela inovação tecnológica e pelo desenvolvimento regional, o setor, que inclui agricultura, pecuária e agroindústria, vem registrando alta produtividade e competitividade no mercado nacional e internacional. Commodities como soja, milho e carne têm feito a diferença nos saldos da balança comercial.
A partir do período pós-pandêmico, o Sistema de Consórcios tornou-se mais importante nos planejamentos agrícola e pecuário. Ao maximizar a rentabilidade com redução de despesas, os consórcios de tratores, máquinas e implementos agrícolas vêm, ano após ano, crescendo no meio produtivo. Com isso, proporciona avanços contínuos em toda a cadeia do agronegócio antes e depois da porteira.
De acordo com dados do Banco Central do Brasil, 51% dos participantes ativos no consórcio de veículos pesados pertencem ao segmento de máquinas agrícolas. No mais, 41% estão em Caminhões, e 8% em implementos rodoviários e agrícolas, ônibus, aeronaves e embarcações.
Leia também:
Independentemente de atravessar adversidades climáticas em várias regiões, o consórcio de Máquinas Agrícolas vem demonstrando que, com suas características e peculiaridades, adequa-se a produtores e criadores, especialmente no planejamento de plantios e da criação animal.
Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, explica que “o crescente aumento de vendas de cotas de consórcios, ao longo dos anos, tem como base o conhecimento da educação financeira do produtor-consorciado que, ao considerar fatores como prazos de duração, formas adequadas de pagamentos, baixa taxa de administração, custo final menor, linha de crédito sempre disponível, sem cobrança de IOF, sem cobranças retroativas, entre outros, tem aderido à modalidade para contar com máquinas de alta tecnologia embarcada, com o objetivo de reduzir custos e aumentar a lucratividade”.
Paralelamente, o Sistema de Consórcios oferece também oportunidades para aquisição de outros tipos de bens e serviços destinados ao agronegócio. No setor de imóveis, por exemplo, os créditos podem ser utilizados na construção de galpões, silos e outras instalações nas propriedades. Também podem ser usados em áreas de confinamento e reprodução.
Há ainda os que aderiram ao consórcio para compra de caminhões, aeronaves, embarcações, especialmente voltadas ao transporte de insumos e safra, manejo da lavoura como a aplicação de fertilizantes, sementes, pulverização de defensivos agrícolas, combate às pragas e até combate a incêndios.
As vantagens da flexibilidade e diversidade na utilização dos créditos do consórcio de serviços, por ocasião da contemplação, possibilitam que sejam agregados ainda programas de informatização de gestão e controle dos negócios e de meteorologia. Outra característica é seu uso como uma reserva técnica, na forma de prevenção, para eventuais dificuldades. Por vezes, ao não dispor de recursos imediatos e ser preciso recorrer a empréstimos financeiros, para, por exemplo, retificar motores de máquinas agrícolas, trocar de caixa de câmbio, planejar reforma ou ampliação de instalações, a relação custo/benefício com consórcio é mais vantajosa.
O mecanismo pode ainda ser opção para os que, também no setor agropecuário, pretendam investir na aquisição de drones, equipamentos de segurança e de geração de energia, além dos na informatização de gestão e controle dos negócios e da meteorologia, em fertilização, entre outros.
“O consórcio de máquinas agrícolas contribui diretamente para a expansão do agronegócio no Brasil”, resume Rossi.
Além de menor custo, pois o consórcio não tem juros, apenas pequena taxa de administração cobrada linearmente ao longo do plano, o mecanismo proporciona, principalmente, o poder de compra à vista dos consorciados após as contemplações.
Para tanto, no agronegócio, de acordo com os diversos tipos de culturas, variações de épocas de semeadura e colheita, tanto na monocultura como na policultura, e ainda na pecuária, há diversas formas de pagamento das parcelas dos consórcios:
1 – Pagamentos normais
2 – Pagamentos por safra – pagamentos anuais
3 – Pagamentos por safra – adiantamentos – pagamento trimestral ou semestral
4 – Meia parcela (reforço trimestral ou semestral)
Quer saber mais sobre o consórcio de máquinas agrícolas? Baixe o infográfico da nova pesquisa da ABAC. É gratuito e está disponível clicando na imagem abaixo.
Deixe um comentário