Máquinas agrícolas lideram consórcio de veículos pesados

09 . set . 2025

Nos últimos anos, o consórcio de veículos pesados apresentou alterações nos bens objetos das adesões nos grupos em andamento. O foco principal dos consorciados, que era o transporte rodoviário de cargas, passou a ser os equipamentos destinados ao agronegócio.

Os participantes com objetivo de adquirir caminhões, visando renovar ou ampliar suas frotas, representavam aproximadamente dois terços da movimentação total. Porém, eles foram sendo gradativamente substituídos por aqueles que desejam comprar máquinas agrícolas, até então com um terço. 

Ao considerar os recentes dados divulgados pelo Banco Central sobre veículos pesados, é possível estimar que, atualmente, há 51% de consorciados de máquinas agrícolas, 41% de caminhões e 8% de outros equipamentos (como implementos rodoviários, agrícolas, ônibus, embarcações e aeronaves).

Desta forma, apoiados nos dados do primeiro semestre deste ano, os pesados, que somaram 898,50 mil participantes ativos, distribuem-se em 458,24 mil participantes de máquinas agrícolas, 351,99 mil de caminhões e 88,27 mil relativos a outros veículos e máquinas pesadas.

Essa inversão de tendência coincide com o forte crescimento do agronegócio. A participação desse setor no PIB, entre 2017 a 2024, saltou de 21,6%, para 26,6%, fechando o período em 23,2%. Para este ano, a expectativa é chegar próximo aos 30,0%.

Evolução dos participantes do consórcio de pesados

Em paralelo ao avanço do agronegócio, em oito anos, o desempenho do consórcio de máquinas agrícolas apresentou trajetória ascendente em participantes ativos.

Dos 33,8% de participação no total de veículos pesados, em 2017, a presença dos consorciados de máquinas agrícolas foi paulatinamente se ampliando. Em 2023, chegou aos 50,8%, ano em que ultrapassou as cotas ativas de caminhões.

Paralelamente, outros bens pesados como implementos agrícolas e rodoviários, ônibus, embarcações e aviões, que respondiam por 15,1% do total, caíram para 8,3% em 2023.

Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da entidade, destaca que “o consórcio, um sistema de autofinanciamento originalmente brasileiro, criado há mais de 60 anos, além de ser importante e popular mecanismo de aquisição de bens e serviços, contribui também para o agronegócio, gerando progresso econômico”.

Consórcio: melhor caminho para o produtor

O agronegócio, carro chefe do crescimento econômico, tem no consórcio um aliado que une baixo custo mensal e final, prazos longos, flexibilidade e formas diferenciadas de pagamento das parcelas. Essas peculiaridades possibilitam mais competitividade nos mercados interno e internacional.

Com o consórcio, é possível agregar cada vez mais tecnologia ao investir em máquinas e implementos agrícolas, agribots ou agrorrobôs, equipamentos como drones, dosadores de precisão, sensores, entre outros. A substituição dos métodos tradicionais promove melhor eficiência, manejo e redução de custos, colocando o agronegócio brasileiro entre os mais competitivos do mundo.

Ao se destacar como o segmento com maior evolução na economia nacional, o agro vem batendo recordes de safras. Assim, vem assumindo lideranças mundiais de exportações de vários produtos, bem como impulsiona os diversos elos da cadeia produtiva.

Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, comenta que os empresários desse importante setor da economia nacional tem no consórcio um dos melhores caminhos para investimentos. “O consórcio promove melhores resultados financeiro, bem como gera progresso econômico para o país”, afirma. 

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Drops de Mercado

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2 respostas para “Máquinas agrícolas lideram consórcio de veículos pesados”

  1. NADIR HALLGREN disse:

    Excelente informação!

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