Levantamento da ABAC, junto a administradoras associadas, mostra que há aproximadamente 535 mil contemplados que ainda não adquiriram bens ou contrataram serviços. A soma dessas cotas ultrapassam R$ 34 bilhões.
O total dos créditos disponíveis aos contemplados até abril, relativos a esses bens pendentes de aquisição, somam R$ 34,36 bilhões. Os créditos disponíveis para compra de imóveis somam R$ 16,08 bilhões. Esse é o maior volume por segmento do consórcio. É seguido pelo consórcio de veículos leves, com R$ 12,24 bilhões, e de pesados, com R$ 4,59 bilhões.
Já no ranking de contemplados que ainda não utilizaram o crédito, o segmento de veículos leves estão em primeiro lugar, com 291,27 mil consorciados. Na sequência, vêm imóveis, com 103,49 mil consorciados, seguidos por motocicletas, com 99,68 mil.
Na comparação por valor de bens, os veículos pesados ficam em primeiro lugar, com cotas médias de R$ 204,40 mil. Imóveis vêm em segundo, com R$ 155,35 mil, e veículos leves em terceiro, com R$ 42,04 mil.
O Sistema de Consórcios é uma modalidade de autofinanciamento que representou 3,3% do Produto Interno Bruto de 2018. Esse foi o resultado dos R$ 228 milhões de Ativos Administrados sobre R$ 6,8 trilhões do PIB.
Uma das características do consórcio é dar ao consorciado a liberdade de escolher o melhor momento para utilizar a cota, até o fim do grupo. Assim, ele pode aguardar uma boa oferta, enquanto seu crédito recebe rendimentos financeiros.
O uso do crédito à escolha do consumidor não traz qualquer prejuízo ao grupo de consórcio. O valor disponibilizado é o vigente na data da contemplação, mesmo que o valor seja corrigido pelo índice estabelecido em contrato. A diferença é que o crédito pendente de utilização fica aplicado na modalidade financeira definida pelo grupo na primeira Assembleia Geral Ordinária (AGO).
Para saber mais sobre o assunto, leia também Correção do crédito contemplado e não utilizado.
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