Você já conhece o ICSC – Índice de Confiança do Setor de Consórcios, criado pela ABAC. No mês de janeiro, o indicador chegou a sua quinta edição, apontando retração em relação ao alcançado nas edições anteriores. Leia nesse post como se comportou o ICSC.
Mensalmente, a ABAC divulga tradicionais indicadores estatísticos. Entre eles, o total de cotas vendidas, volume de créditos comercializados e contemplações – clique aqui para conhecer os resultados do acumulado de 2024. No caso do ICSC, que tem periodicidade bimestral, a ABAC informou que o resultado alcançado no primeiro mês de 2025 apontou retração sobre as expectativas setoriais para o curto prazo.
Em janeiro, a avaliação, que se baseia nas respostas recebidas das administradoras associadas à ABAC, fechou em 60,8 pontos. Dessa forma, ficou 1,9 ponto abaixo do último levantamento, divulgado em novembro de 2024. Desde que começou a ser divulgado, em maio do ano passado, esse foi o menor patamar alcançado pelo índice.
O primeiro indicador, lançado em maio de 2024, fechou em 64 pontos. Dois meses depois, em julho, registrou crescimento e chegou a 68,2 pontos – o mais alto já atingido. Na sequência, em setembro, fechou em 62,2 pontos e depois, no mês de novembro, atingiu 62,7 pontos.
Vale acrescentar que pontuando acima de 50 pontos, o ICSC sinaliza a confiança dos empresários. Em contrapartida, abaixo de 50 pontos, aponta a falta dela. Portanto, apesar da retração, o ICSC ratificou a confiança das administradoras de consórcios associadas à ABAC ao permanecer acima dos 50 pontos.
O ICSC tem o objetivo de referenciar os agentes dos mais diversos setores econômicos, consumidores e participantes do Sistema de Consórcios quanto à confiança das administradoras associadas à ABAC. Especialmente no início de um novo ano, ele funciona como um indicador de realização de objetivos e incentivo à cadeia produtiva, fomentando a economia brasileira.
Para Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC, a pequena queda do ICSC de janeiro de 2025 revela cautela. “Principalmente com relação ao comportamento da economia brasileira, nos últimos meses do ano passado, na qual a quantidade de respostas com opções negativas puxou o indicador para baixo”, destacou.
O economista analisou que a pequena queda apresentada no ICSC reflete, da mesma forma que os outros setores da economia, algumas incertezas sobre a economia brasileira em 2025. Porém, ele destaca que em relação ao consórcio a percepção é de crescimento para este ano. “As administradoras de consórcios apresentaram avaliações positivas, em sua maioria, minimizando a tendência e possibilitando a manutenção de boas perspectivas para o início deste ano””, finalizou.
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