O Sistema de Consórcios vai muito bem, obrigada! Nos sete primeiros meses do ano, o setor conquistou diversos recordes. Destaque para os 12,04 milhões de participantes ativos e as 2,9 milhões de cotas vendidas e seus R$ 270 bilhões em créditos. No post de hoje, entenda as razões desse sucesso e as perspectivas para o futuro.
O Sistema de Consórcios está cada vez mais presente nas atividades econômicas do país. E seu constante crescimento é explicado principalmente pelo avanço de conhecimentos do brasileiro sobre a essência da educação financeira. Ao gerenciar inteligentemente suas finanças pessoais, o consumidor, ao adquirir uma cota, visa, entre outras preocupações, evitar endividamentos ou gastos fora do orçamento. Simultaneamente, separa percentual de suas receitas para investimentos. E dessa forma opta pelo consórcio como a maneira mais simples e econômica de conquistar suas realizações pessoais, familiares, profissionais e empresariais.
Dos veículos automotores como os leves, motocicletas e os pesados até imóveis, passando pelos segmentos de serviços e de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, o consórcio vem ampliando seu market share nas várias áreas do mercado produtivo, tornando-se importante alternativa para o planejamento da produção industrial, sem geração de inflação.
O aumento do salário médio do trabalhador brasileiro tem sido fator preponderante para viabilizar maior consumo. Apesar da inflação acumulada de 5,23% nos últimos doze meses, até julho, acima do teto de 4,5% da meta estabelecida, a renda média em junho atingiu o recorde de R$ 3.477,00. Isso representa um aumento de 1,1% no trimestre e 3,3% em comparação com o mesmo período de 2024. Paralelamente, houve geração de 1,2 milhão de empregos formais nos seis meses, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego.
Mesmo com inflação fora da meta e taxa Selic em 15%, existe possibilidade de crescimento em diversos setores. Sáo exemplos os setores de serviços financeiros, agronegócio e imobiliário, considerando ainda o impulso da tecnologia e inovação, como automação e inteligência artificial. Em contrapartida, a insegurança das perspectivas, especialmente nas exportações, está nas decisões internacionais, principalmente na recente elevação de tarifas em vários produtos comercializados com os Estados Unidos.
Os números do Sistema de Consórcios reafirmam o otimismo de suas projeções, sobretudo quando se observa o registro de recordes nos diversos segmentos onde o mecanismo está presente. As previsões de crescimento para 2025, avaliadas pela assessoria econômica da ABAC no final do ano passado, permanecem em: 20,0% para os imóveis, 10,0% para veículos pesados, 6,0% para os veículos leves, 2,0% para as motocicletas, 23,0% para os eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, e 10,0% para os serviços.
Passados sete meses daqueles anúncios, observa-se que as vendas de cotas de imóveis já cresceram 38,3% sobre o mesmo período de 2024, quase o dobro da estimativa. Em veículos automotores, a alta em veículos leves atingiu 9,0%; nas motos, o aumento foi de 8,6%, enquanto em veículos pesados, segue abaixo com -11,3%. Ainda no segmento de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, o alcance atingiu 81,9%, mais de três vezes o estimado, e no de serviços 14,7%.
Importante acrescentar que, de janeiro a julho, o Sistema de Consórcios injetou potencialmente na economia mais de R$ 67 bilhões. Foram quase 1 milhão de consorciados contemplados contabilizados nos seis segmentos.
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Excelente análise! É impressionante como o sistema de consórcios tem se mostrado resiliente mesmo em um cenário econômico desafiador. O crescimento de mais de 12 milhões de participantes mostra que o brasileiro está buscando alternativas mais conscientes e sustentáveis de investimento e aquisição de bens.
Tenho acompanhado esse movimento de perto e publiquei alguns insights sobre como o consórcio pode ser uma opção inteligente de planejamento financeiro.