“Robinson Crusoe” é um dos romances mais célebres e influentes de todos os tempos, escrito pelo inglês Daniel Defoe, e publicado originalmente em 1719. O clássico conta a história de um náufrago que passou 28 anos em uma remota ilha tropical. Mas por que estamos mencionando esse livro? Continue a leitura para descobrir!
Uma das formas de Robinson Crusoe se alimentar para sobreviver era a pesca. Ele pescava três peixes por dia. Ao final de cada dia dia, assava-os e os comia. Certo dia, ele bolou uma estratégia: ao invés de comer os três peixes que pescava diariamente, passou a consumir apenas dois, economizando um peixe por dia.
Ao final de dois dias, ele economizou dois peixes, o que lhe garantiu consumo para mais um dia. Então, já tendo o que consumir, ele utilizou o dia não para pescar, mas para construir uma rede que lhe permitiria pegar, ao invés dos três a que estava acostumado, uma dúzia de peixes.
A exemplo de Robinson Crusoe, a decisão de reduzir o consumo, permite ter uma reserva que lhe permite investir na construção de um bem de capital.
“Ao sacrificar parte do consumo e com mais horas diárias disponíveis, decidiu investir na confecção de uma rede. Desta forma, obteve um bem de capital que lhe proporcionou a pesca em maior quantidade, ou seja, ter melhor resultado com mais produtividade e economia de tempo”, explica Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC.
O mesmo ocorre com o consumidor que decide participar de um grupo de consórcio. “Administrando suas necessidades do dia a dia com moderação por um período, os recursos economizados convergiriam para um consórcio e os frutos de seu investimento seriam colhidos em médio e longo prazos”, aponta Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.
No caso do consórcio de imóveis, por exemplo, a volta desse investimento econômico viria por meio do recebimento de alugueis, ou em valores acumulados para custeio de aluguel que o consorciado deixaria de pagar por passar a ser proprietário. Haveria também melhoria na qualidade de vida e na segurança, pessoal ou familiar, pois concentraria sua atenção em outros aspectos importantes do dia a dia, que lhe permitiria progredir ainda mais.
“Isso significa que, além da mensuração do retorno financeiro do investimento, há outros tipos de benefícios que não são computados monetariamente de imediato, pois só serão sentidos ao longo do tempo”, acrescenta o economista.
Em resumo, reduzir o consumo e poupar, permite mais produtividade e qualidade de vida. E utilizar os recursos poupados em um consórcio é garantia de realização de sonhos e conquista de objetivos.
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