Nos últimos cinco anos, as adesões ao consórcio de imóveis mais que dobraram no Brasil. Foi o que constatou a assessoria econômica da ABAC, levando em conta o período compreendido entre janeiro e abril de 2022. Neste ano, foram vendidas 181,33 mil cotas, volume que supera em 137% o contabilizado em igual período de 2018. Na ocasião, foram comercializadas 76,5 mil cotas.
Considerando os primeiros quadrimestres de 2018 a 2022, as adesões ao consórcio de imóveis cresceram ano após ano – clique aqui para conhecer outros números do setor de consórcios. Em relação às 150,74 mil cotas vendidas de janeiro a abril de 2021, a elevação chega a 20,3%. Veja mais detalhes no gráfico abaixo:
Além das adesões ao consórcio de imóveis, cresceram também as contemplações. Nesse caso, a alta chegou a 29,1%. Foi de 24,1 mil, no primeiro quadrimestre de 2018, a 31,12 mil, no mesmo período de 2022. Ao serem contemplados, os consorciados recebem créditos que ajudam a turbinar o setor imobiliário brasileiro.
Com uma história iniciada nos anos 1990, o consórcio tem sido uma das melhores opções para quem planeja adquirir seus imóveis de forma simples e econômica. “O brasileiro tem se conscientizado da importância de planejar os investimentos, ao gerir suas finanças pessoais, iniciando ou ampliando a formação de patrimônio. Ao considerar o consórcio como modo de alcançar objetivos, ele demonstra conhecimento sobre vantagens e peculiaridades do mecanismo”, pondera Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.
Ao superar gradativamente as turbulências da pandemia, o consórcio de imóveis registrou crescimento de 44,9% no total de participantes ativos nos últimos cinco anos. Em abril de 2018, os consorciados ativos somavam 856 mil, enquanto no mesmo mês deste ano, chegaram a 1,24 milhão. A casa de 1 milhão de consorciados ativos foi superada pela primeira vez em novembro de 2020 e vem sendo mantida desde então.
Entre os consorciados ativos, há além de pessoas físicas, empreendedores e profissionais liberais dos mais diversos setores. Entre os quais, comércio, indústria e prestação de serviços. Com o consórcio, essas pessoas jurídicas podem investir, por exemplo, em salas, conjuntos comerciais e escritórios para coworking, consultórios, ou ainda galpões, áreas industriais, lojas, glebas e fazendas.
“Entre os investidores patrimoniais, há os que participam do consórcio de imóveis para obter no futuro rendimento extra como forma de melhorar a aposentadoria”, observa Rossi. “Trata-se de um rendimento resultante da locação de imóveis adquiridos pela modalidade, a partir do planejamento, com vistas à tranquilidade e segurança na terceira idade”, conclui.
Para conhecer outros resultados econômicos do setor de consórcios, leia nossos posts em Drops de Mercado.
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