Nova pesquisa sobre consórcio de serviços

16 . maio . 2017

Levantamento realizado pela assessoria econômica da ABAC em março deste ano mostrou que serviços residenciais, festas e eventos, e saúde e estética são os mais procurados pelos contemplados no consórcio de serviços.

A pesquisa, que é baseada em dados fornecidos pelas empresas que atuam com consórcio de serviços, identificou que 47,6% dos consorciados contemplados optaram por Serviços Residenciais, enquanto 13% utilizaram o crédito para realizar Festas e Eventos. Saúde e Estética ficaram em terceiro lugar na preferência, com 11,2%. Teve ainda quem optou por Turismo (4%), Serviços Odontológicos (2,6%), Serviços Oftalmológicos (2,5%) e Educação (2,5%). Os demais , com menor percentual, somaram 16,6% em “Outros”.

No mesmo levantamento realizado em agosto de 2016, a preferência também era pelos Serviços Residenciais, com 63,1%, sendo 13,7 pontos percentuais a mais que o resultado atual (47,6%). Em contrapartida, Festas e Eventos duplicou, em março desse ano, o percentual do ano passado (6,4%), chegando aos 13%. Já Saúde e Estética caiu de 17% para 11,2%.

No item “Outros”, os créditos, ao longo de sua história de oito anos, foram destinados para serviços variados como advocatícios, aração de solo, assessoria financeira, assessorias diversas, aulas particulares, consertos em geral, criação de identificação visual em comunicação, corte e dobra de chapas, curso de autoescola, curso de piloto, desenvolvimento de sistemas, estofamento, fotografia, informática, instalações, locação de veículos, mecânica, montagens, mudanças, pintura de veículo, segurança, telecomunicações, treinamento, terraplanagem, etc. 

Mulheres aumentam participação

De acordo com os dados levantados pela assessoria econômica da ABAC, a maior presença no consórcio de serviços foi a masculina, com 58%, enquanto a das mulheres atingiu 40,3%, entre os mais de 38 mil consorciados ativos neste segmento. Há seis meses, a participação feminina era de 23,3%, logo, registrou crescimento de 17 pontos percentuais. As pessoas jurídicas chegaram a 1,7%.

Na pesquisa, verificou-se ainda que o prazo médio dos grupos de serviços foi de 35 meses, com crédito médio de R$ 6,68 mil, variando de R$ 2 mil a R$ 16 mil. A taxa média de administração ficou em 0,62% ao mês, praticada nos últimos meses.

Vendas crescem mais de 77%

O consórcio de serviços vem se destacando entre os diversos segmentos do Sistema, sendo o único a apresentar resultados positivos em todos os indicadores. Vale destacar o aumento na venda de novas cotas, que subiu de 1,75 mil no primeiro bimestre de 2016 para 3,1 mil no mesmo período deste ano, aumentando 77,1%.

O aumento no volume de créditos comercializados nos dois primeiros meses do ano foi ainda maior: 95,9%, passando de R$ 11,03  milhões para R$ 21,61 milhões. As contemplações deste segmento (2,05 mil) subiram 46,4% e o volume de créditos disponibilizados (R$ 11,41 milhões) cresceram 46,3%.

Para o Presidente Regional Sul II da ABAC, José Roberto Luppi, o que mais justifica a boa performance do consórcio de serviços é a amplitude de necessidades que o produto pode atender. “Ele é tão amplo quanto a palavra serviços, ou seja, toda gama de serviços pode ser atendida pelo produto”. 

O presidente regional lembra ainda que o consórcio de serviços é o “caçula” do Sistema. Embora tenha como embrião os grupos referenciados em bilhetes de passagens aéreas, constituídos em 1993, foi em 2009, com a Lei dos Consórcios, que esse segmento foi regulamentado, passando a possibilitar a contratação de qualquer tipo de serviço. “Como é o segmento mais novo, é natural que apresente constante alta nos indicadores. Conforme o público alvo experimenta o produto e consegue concretizar seus objetivos, divulga seus benefícios para outras pessoas, que começam a experimentá-lo”, explica. 

Por fim, Luppi ressalta a forte recompra pelo mesmo consorciado, por poder ser aplicado para satisfação das mais diversas necessidades. “Resumindo, a jovialidade associada a uma positiva e crescente curva de conhecimento do produto tem feito com que o crescimento dos indicadores dos grupos de serviços sejam potencializados”, diz. 

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Pesquisas da ABAC

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