O consórcio é uma das formas de investimento mais conhecida dos jovens de 18 a 34 anos. Foi o que constatou pesquisa realizada pela ABAC para conhecer o que esse público pensa a respeito do mecanismo.
De acordo com o presidente executivo da ABAC, Paulo Roberto Rossi, a intenção da pesquisa foi verificar o comportamento do jovem de hoje e suas perspectivas para o futuro. “Foram consideradas questões essenciais como a forma de vida, os inputs da sociedade, os projetos pessoais e familiares e as conquistas dos objetivos. Analisamos ainda as expectativas de realização de seus desejos, a partir das atitudes financeiras”, declarou.
Foram realizadas mais 1.600 entrevistas com jovens de todo o Brasil, integrantes de todas as classes sociais, entre casados e solteiros. Divididos em dois grupos (18 a 24 anos e 25 a 34 anos), eles apontaram situações semelhantes quando questionados sobre investimentos.
Com respostas múltiplas e estimuladas, a poupança foi apontada como investimento mais conhecido pelos dois grupos. O consórcio ficou em segundo lugar entre os jovens de 25 a 34 anos, com 82%, e em terceiro lugar entre a faixa etária de 18 a 24 anos, com 70% – veja quadro abaixo.
Os entrevistados foram questionados quanto à origem do conhecimento sobre consórcio. Em primeiro lugar como fonte das primeiras informações, vieram família e amigos (57%). Isso repete tendência identificada na pesquisa Perfil do Consorciado realizada pela ABAC em 2018 – clique aqui para ler.
O levantamento também identificou a relevância da internet para a busca de informações sobre o Sistema de Consórcios. Tanto a segunda quanto a terceira colocação entre as principais fontes, respectivamente “consultas à internet” e “acesso aos sites das administradoras”, estão relacionadas a este tema.
“Ao buscarem conhecer o consórcio por vários meios, especialmente, junto aos familiares e amigos, os jovens demonstraram procurar entendê-lo como investimento, aplicando hoje e mensalmente para receber no futuro”, afirmou Rossi.
Nos depoimentos, os entrevistados explicitaram a necessidade de conhecer mais sobre o funcionamento da modalidade. Após a descrição do produto, observou-se uma média de intenção de compra de 49%. Por faixas etárias, a pergunta “Qual seria a probabilidade de comprar um consórcio no futuro?” teve 53% de resposta Provável no público de 25 a 34 anos, e de 46% entre 18 a 24 anos.
Ao escolherem os produtos que comprariam através de consórcio, o automóvel despontou na preferência dos dois grupos etários com 72%. O segundo lugar ficou com o imóvel, embora percentualmente tenha havido diferença entre os dois grupos. Ficou com 52% entre os jovens de 18 a 24 anos, e com 54% entre 25 a 34 anos.
Especificamente em bens como casa, automóvel e motos, os percentuais de interesse variaram. Enquanto nos entrevistados de 18 a 24 anos, 93% se referiram mais ao imóvel, 91% mencionaram o carro e 43% sinalizaram a moto. Na faixa dos 25 a 34 anos, 89% anotaram o maior sonho do brasileiro (a casa própria), seguida pelo veículo novo ou usado com 85% e pela moto com 29%.
Entre os critérios apontados para a escolha pelo consórcio, a confiança na empresa despontou como o principal (19%). Porém, também foi detectada a importância dada ao baixo risco, aos valores das taxas, a facilidade e a indicação de amigos – veja quadro abaixo.
Encomendado pela ABAC, o estudo foi realizado pela Quórum Brasil. A amostragem partiu de um grupo de 1.600 jovens. Eles foram divididos em dois subgrupos de 800 entrevistados cada: um de 18 a 25 anos, e outro de 25 a 34 anos. Por gênero, 49% dos entrevistados eram do sexo masculino, enquanto 51% pertenciam ao sexo feminino.
O trecho abaixo foi retirado desta página, mas acho que houve um erro ao mencionar o automóvel no primeiro e no segundo lugar. Envio este só para contribuir. Abraço a todos!
O que os jovens comprariam através de consórcio?
Ao escolherem os produtos que comprariam através de consórcio, o “automóvel” despontou na preferência dos dois grupos etários com 72%. O segundo lugar ficou com o “automóvel”, embora percentualmente tenha havido diferença entre os dois grupos. Ficou com 52% entre os jovens de 18 a 24 anos, e com 54% entre 25 a 34 anos.
Realmente, Leonel, em segundo lugar deveria estar “imóvel”. Já corrigimos. Obrigada!