Alguns eventos da vida são esperados, outros não. Nascemos, crescemos, envelhecemos e, por fim, morremos. As surpresas boas que acontecem ao longo da vida são sempre bem vindas, mas as ruins nem tanto. Nesse post, vamos tratar da proteção e da prevenção de riscos financeiros.
A imprevisibilidade da vida pode nos trazer tanto coisas boas, como problemas com os quais teremos que lidar. Ganhar na loteria, ser escolhido para um emprego ou receber uma promoção, são algumas das coisas que podem ser inesperadas e boas. Já ficar doente, sofrer um acidente, morrer, perder o emprego ou ter um carro furtado, são algumas coisas que podem acontecer, pois estamos vivos e a vida possui riscos.
“Risco” pode ser definido como um evento incerto ou de data incerta, que independe da vontade. Eles podem ser tanto pessoais, quanto patrimoniais. É possível lidar com o risco de três maneiras distintas, sendo que cada uma leva a uma consequência distinta e cabe a você decidir o que é melhor. São elas:
Escolhendo fazer nada, você estará assumindo os riscos de ocorrência de uma situação inesperada. Obviamente, se nada acontecer, essa é a escolha de menor gasto financeiro. O grande problema é que não adivinhamos o futuro, e eventos inesperados podem ocorrer com frequência.
A segunda alternativa, formar uma poupança para eventualidades, tem menos riscos que a escolha anterior, mas é necessário ter muita disciplina para colocá-la em prática. Para que funcione bem, é necessário que três coisas aconteçam: 1) não cair na tentação de utilizar os recursos para consumo; 2) contar com a sorte de que não aconteça nada enquanto você está formando sua poupança; e 3) que não ocorram eventos que custem mais do que o valor separado por você para essas eventualidades.
É muito comum que as pessoas não se preparem para as imprevisibilidades da vida – veja no post 39% não conseguiriam arcar com gastos imprevistos. Porém, não é pelo fato de não termos total controle sobre as diversas situações da vida que somos totalmente impotentes diante dela. Talvez não tenhamos condições de saber se e quando nosso automóvel será furtado, ou se ficaremos doentes, mas certamente podemos tomar medidas para minimizar essas possibilidades.
Agir preventivamente, ou minimizar os riscos, consiste em tomar atitudes que coíbam, dificultem ou minimizem as chances de que um evento indesejado ocorra.
Imagine que você tenha um automóvel. O que você poderia fazer para reduzir a possibilidade de furto? Não parar o carro em locais isolados ou mal iluminados e instalar dispositivos antifurtos são atitudes que poderiam ser tomadas para se reduzir o risco de furto.
O que você poderia fazer para evitar ficar doente? Sobre isso, é possível tomar vacinas, ter alimentação saudável, fazer exercícios físicos etc.
E o que você poderia fazer para evitar problemas com o cartão de crédito? Algumas dicas sobre isso seriam nunca perdê-lo de vista, jamais emprestá-lo, guardá-lo em local seguro, cuidar do sigilo da senha etc. Além disso, ao usar a internet para realizar transações financeiras, tenha em mente que é necessário que estejam instalados antivírus e firewall atualizados em seu computador. Evite usar redes e computadores públicos para essa finalidade e tenha cuidado com os sites que você acessa.
Agora que você já se informou a respeito dos riscos financeiros e viu algumas formas de se prevenir, que tal começar a fazer uma poupança para eventuais emergências. Leia o post abaixo, aqui no Blog da ABAC:
Fonte: Portal Cidadania Financeira, do Banco Central do Brasil.
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