Baixa atividade econômica, dificuldade para encontrar emprego, renda per capta reduzida. Para enfrentar um cenário adverso como esse, o brasileiro precisou repensar suas prioridades. E não pretende parar por aí: oito em cada 10 consumidores desejam manter os hábitos caso a crise seja resolvida em 2018. Esse foi o resultado de uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela CNDL sobre os sentimentos vivenciados com a mudança de hábitos decorrente da crise.
Quatro em cada 10 entrevistados revelaram que sentiram alívio e tranquilidade por não estourar o orçamento (42%). Ainda, 36% relatam alegria por conseguir manter pelo menos o essencial. Em contrapartida, 32% mencionam frustração por deixar de comprar certos produtos que gostam. Já 31% falam na limitação por querer e não poder comprar. Além disso, um em cada cinco consumidores se sente constrangido por não poder dar para família o que eles desejam (21%).
De qualquer forma, as mudanças parecem ter sido bem assimiladas pela grande maioria dos entrevistados. Caso a situação do país melhore em 2018, 83% pretendem manter os hábitos que adquiriram durante a crise. Somente 8% pretendem abandoná-lo.
Essa disposição para manter atitudes adotadas no período de adversidades se deve a efeitos claramente positivos que as mudanças trouxeram para as finanças pessoais. Ao todo, 52% poderiam dar continuidade aos hábitos adotados por terem conseguido administrar melhor o orçamento. Ainda, 51% dizem ter aprendido a economizar dinheiro e 50% passaram a controlar o impulso por compras. Por fim, 47% aprenderam a fazer compras melhores.
Por outro lado, o desejo de recuperar o antigo padrão de consumo levaria parte dos entrevistados a abandonar as práticas adquiridas no período de adversidades. Dos 8% que manifestaram desejo de voltar ao antigo padrão, 44% fariam isso porque querem voltar ao tipo de vida que tinham antes. Já 26% não se sentiriam mais inseguros em relação ao futuro e, por isso, não precisariam mais se controlar.
Apesar de exigir renúncias e muitas vezes um grande esforço, o controle das finanças pessoais deve ser encarado como positivo. Isso porque partir dele é possível viver de forma muito mais tranquila, equilibrada e próspera.
“Em momentos de sufoco financeiro é importante os consumidores ficarem mais atentos aos gastos com itens supérfluos ou desnecessários e controlarem os gastos pessoais. Porém, atitudes como estas são recomendáveis em qualquer contexto para uma prosperidade financeira. Além disso, ter uma reserva financeira te ajuda a passar por momentos de crise com segurança e tranquilidade”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Comece eliminando os desperdícios e resistindo a ofertas e promoções – é mais simples do que você imagina! E, claro, não deixe de organizar seu orçamento pessoal (clique aqui e confira quatro passos básicos). Isso lhe trará inúmeros benefícios e te proporcionará a realização de muito mais sonhos.
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Abraço
Concordo, plenamente com apresentação do texto.