Os resultados dos cinco primeiros meses do ano sinalizam perspectivas otimistas para o setor de consórcio. Os créditos das cotas vendidas no período somaram R$ 140,71 bilhões, 21,8% acima dos R$ 115,52 bilhões registrados no mesmo período de 2023.
De janeiro a maio, 1,73 milhão de pessoas aderiram ao consórcio, contra 1,63 milhão somadas em 2023. Isso representa crescimento de 6,1%, demonstrando continuidade no interesse e na confiança do consumidor na modalidade para planejar seu futuro.
Do volume de cotas vendidas, a distribuição por segmento ficou assim: 707,46 mil de cotas contratadas para veículos leves; 540,88 mil para motocicletas; 339,77 mil para imóveis; 95,85 mil para veículos pesados, 30,52 mil para eletroeletrônicos; e 19,89 mil para serviços.
O valor médio da cota de consórcio cresceu 10,5% no mês de maio, em comparação a maio passado, fechando em R$ 83,74. Ainda, ao analisar os tíquetes médios de maio dos últimos cinco anos, observa-se evolução nominal de 79,4% nos avanços dos valores assinalados. Ao descontar a inflação (IPCA) de 29,9% do período, na relação da diferença de R$ 46,69 mil, em maio de 2020, para R$ 83,74 mil, no mesmo mês de 2024, houve valorização real de 38,1%.
O aumento do tíquete médio foi um dos fatores que contribuíram para a alta de 21,8% nos créditos comercializados de janeiro a maio. Esses somaram R$ 140,71 bilhões, contra R$ 115,52 bilhões registrados no mesmo período de 2023.
O total de consorciados ativos atingiu 10,59 milhões em maio, 10,8% a mais que os 9,56 milhões anotados no mesmo mês do ano passado. Esse é o maior volume já registrado pelo setor.
Dividida por segmento, a totalização dos participantes ativos apontou: 43,4% em veículos leves; 27,9% em motocicletas; 17,3 em imóveis; 7,6% em veículos pesados; 2,4% em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 1,4% em serviços.
Paralelamente, nos mesmos cinco meses deste ano, foram contemplados 717,76 mil consorciados, 6,6% acima das 673,20 mil do mesmo período de 2023. Na contagem por segmento, ficou assim: 313,48 mil em motocicletas; 284,42 mil em veículos leves; 46,55 mil em imóveis; 34,26 mil em veículos pesados; 23,61 mil em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 15,45 mil em serviços.
Os créditos concedidos nas contemplações corresponderam a R$ 40,96 bilhões. Esse volume, 23% maior que em 2023, foi potencialmente injetados na cadeia produtiva.
“Ao nos aproximarmos do final do semestre, os resultados seguem confirmando a estimativa de crescimento do consórcio, apoiada principalmente na confiança do brasileiro. A expectativa para o ano é de otimismo. O consumidor está cada vez mais consciente da importância de planejar suas finanças pessoais, correlatas à essência da educação financeira. Em paralelo, tem havido aumento gradativo da renda média familiar e desaceleração do desemprego”, esclarece Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.
Para saber mais sobre o desempenho do consórcio de janeiro a maio deste ano, leia também:
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