Com uma população de 215 milhões de habitantes e 94,4 milhões de brasileiros trabalhando (dados do IBGE), o Brasil possui um grande mercado consumidor. Dá para imaginar a diversidade de sonhos e necessidades que uma população tão grande e variada como a nossa tem? Será que existe apenas uma modalidade capaz de atender a tantas expectativas? Financiamento ou consórcio?
“Consumidores em diferentes momentos de suas vidas demandam soluções diferentes para atingir seus objetivos. Há aqueles que desejam bens e serviços de imediato. Enquanto há os que se planejam para ter uma opção mais acessível e com menor custo”, ressalta Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC.
Quando o consumidor não tem como comprar pagando à vista, ele busca alternativas. E há muito se discute ou se compara duas delas. A primeira, por crédito ou empréstimo, utilizando as várias linhas de financiamento, a segunda, via consórcio.
Uma análise de dados dos últimos 11 anos mostra que há muitos momentos em que a demanda por uma modalidade cresce e pela outra também. E, na maioria das vezes, em que uma apresenta queda, a outra acompanha e também cai. A análise considerou o “Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito”, divulgado pela Serasa Experian, e as “Vendas de Cotas de Consórcio”, divulgadas pela ABAC, de dezembro de 2010 a dezembro de 2020.
As variações na procura por financiamento e consórcio mostram que o que influencia a escolha por um ou outro são fatores comuns em qualquer análise econômica. Entre eles podemos citar renda, recessão, aumento ou diminuição de empregos e fatores mercadológicos.
“O que queremos ressaltar aqui é que consórcio não exclui financiamento, e vice-versa. Cada modalidade é adequada a um perfil de consumidor. As expectativas, os sonhos e as necessidades de cada um é que irão determinar sua escolha”, finaliza.
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