Um carro zero quilômetro tem suas vantagens. Porém, um veículo com pouco tempo de uso é uma opção importante para os que desejam carros na categoria superior e com preço competitivo. O consórcio tem sido cada vez mais utilizado para esse objetivo, como mostra levantamento da ABAC.
Em relatórios anuais, a Fenabrave tem registrado percentuais dos volumes de usados negociados por idade, considerando as vendas à vista, financiadas e por consórcio. De acordo com essa entidade, as vendas médias de usados e seminovos, desde 2014, ficaram em pouco mais de 8,97 milhões anuais, sendo que, deste total, a parcela com até 3 anos de idade se restringe, em média, a 846,33 mil/ano.
Assim, ao avaliar a fração do consórcio nas transações concretizadas nessa faixa de idade, verifica-se que, em 2014, a percentagem sobre a somatória das comercializações foi de 19,36%, praticamente uma a cada cinco no mercado interno.
Dez anos depois, em 2023, os 303,15 mil veículos negociados com crédito de contemplação, calculado sobre o estimado acima de 682 mil, daquele mesmo ano, sinalizam participação de 44,45%, praticamente metade dos veículos comercializados nessa faixa de uso.
No gráfico de barras, é possível observar as oscilações das vendas totais, ano a ano, na última década, ao lado das respectivas comercializações com créditos de consórcio. Na linha, nota-se a crescente evolução na participação do consórcio, de 19,36%, em 2014, para 44,45%, em 2023.
Na avaliação do economista da ABAC, Luiz Antonio Barbagallo, o crescimento exposto acima é sem dúvida expressivo. “Pode-se entender ser fruto de uma das características fundamentais do Sistema de Consórcios, a flexibilidade”, pondera.
O consorciado, quando da contemplação, pode utilizar o crédito para comprar um bem diverso daquele originalmente escolhido na adesão ao grupo de consórcio. “Isso é possível desde que respeitadas as regras definidas pelo Banco Central do Brasil e condições indicadas no contrato da administradora. Nesse sentido, muitos consorciados participantes de grupos de veículos têm optado pela compra de seminovos”, explica Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.
Rossi lembra que a maioria das administradoras de consórcios admite a aquisição do veículo seminovo que tenha até três anos de uso. “Partindo dessa premissa, é possível depreender a importância da participação das aquisições pelos consorciados contemplados nas vendas totais dessa categoria de veículo”, conclui.
A aquisição de um automóvel ou utilitário envolve outros custos, tais como documentação, seguro e tributos. Uma peculiaridade do consórcio é a possibilidade de utilização de até 10% do valor do crédito para cobrir essas despesas. “Some-se a isso o poder de compra à vista, e teremos uma situação extremamente favorável ao consorciado contemplado”, finaliza Barbagallo.
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Também com os juros que estamos enfrentando no país, fica muito difícil alguém conseguir comprar algo…. Tem que fazer um consórcio, financiamento. Os caras hoje em dia estão tudo no mínimo 80k os novos. Tá complicado…. Aumentou muito o valor nos últimos anos… E o salário não acompanhou.
Oi Carlos, tudo bem?
Seja por consórcio ou financiamento, é fundamental ter um planejamento financeiro. Assim, conquistar os sonhos fica muito mais fácil!