A relação do empreendedor Edson Alves Ferreira, de Garanhuns (PE), com o consórcio começou nos anos 1990. Ainda jovem, logo que entrou em seu primeiro emprego, decidiu recorrer ao mecanismo para comprar um fogão. “Naquela época, que eu brinco dizendo ser das vacas magras, todo mundo falava que era para gente fazer um consórcio. E foi assim, logo que entrei no mercado de trabalho, que decidi presentear a minha mãe com um fogão”, conta.
Nos anos seguintes, essa relação se intensificou. Edson pegou gosto pelo mecanismo e decidiu investir em cotas do segmento de motocicletas. Ele utilizava como forma de investimento. Aderia ao grupo, aguardava a contemplação, retirava o bem e depois o revendia.
Assim foi durante um bom tempo, até que veio a decepção. “Até então, eu só fazia consórcio de grupos de motocicletas, que eram de valores mais baixos. Mas aí decidi que iria utilizar o consórcio para comprar um carro. O vendedor me prometeu que eu seria contemplado na primeira parcela, o que não ocorreu. Depois disso, passei a ter ressalvas em relação ao consórcio e me afastei do mecanismo”, relembra.
No consórcio, a contemplação pode ocorrer de duas formas: por sorteio ou lance – leia o post Conheça os diferentes tipos de lance no consórcio. E uma das principais ressalvas feitas pela ABAC é a de que a administradora não pode garantir quando você será contemplado.
Seja por sorteio ou lance, não é possível prever quando a contemplação ocorrerá. Via sorteio, o consorciado pode ser contemplado em qualquer momento, entre o primeiro e o último mês do grupo. No caso do lance, para a contemplação acontecer, o valor ofertado precisa ser o vencedor e, até a data da assembleia, não se sabe o valor que os outros participantes irão ofertar. Leia também Como é definido o lance vencedor no consórcio.
Foi graças a sugestão de uma amiga que Edson Alves Ferreira se reconciliou com o consórcio. “Eu e minha esposa conhecemos muita gente e foi graças a uma amiga que voltamos a nos tornar consorciados. À princípio, falei que era desacreditado disso, mas ela me indicou um vendedor conhecido seu e garantiu que eu não iria me arrepender”, relata.
A influência de amigos e parentes na adesão de consumidores à modalidade foi identificada pela ABAC em estudo realizado pela Quorum Brasil. De acordo com o levantamento, a adesão é projetada buscando informações de várias formas, sendo que a maioria (38%) se apoia nas informações de familiares e amigos – clique aqui para mais informações.
A principal ocupação de Edson é sua empresa, que atua na área de transporte escolar, infantil e universitário. Ele possuía duas vans, queria adquirir um terceiro veículo e não dispunha de todo o capital necessário. Decidiu que faria um consórcio referente ao valor que precisava para completar. “Graças a essa amiga que insistiu, resolvi dar outra chance ao consórcio e não me arrependi. Fui contemplado por lance na terceira parcela”, comemora.
Edson Ferreira, de Garanhuns (PE), fez consórcio para comprar uma van
Com a experiência bem-sucedida, Edson passou a falar com outras pessoas sobre as vantagens da modalidade. “Percebi que os custos são bem menores e por isso indiquei para diversos amigos e até minha esposa. Ela fez um consórcio com o objetivo de juntar dinheiro e no futuro trocar de carro”, destaca.
Agora, o mecanismo já faz parte dos planos de Edson para expandir sua empresa. “Pretendo aumentar o número de passageiros atendidos e para isso precisarei de uma van maior. Minha intenção é trocar uma das que já possuo por um modelo mais novo. Estou me programando para fazer isso em abril ou maio de 2019”, finaliza.
Para conhecer outros relatos de pessoas que realizaram seus objetivos de vida e sonhos de consumo através do consórcio, acesse Cases de Sucesso em nosso Blog.
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