Liquidez do Sistema de Consórcios cresce mais de 10%

05 . out . 2017

Velocidade e facilidade com a qual um ativo pode ser convertido em caixa. Para a contabilidade, esse é o significado de liquidez. Pois os participantes do Sistema de Consórcios podem ficar tranquilos. Até junho de 2017, sua liquidez cresceu 10,5%.

No balanço divulgado pela ABAC, que considera os valores alcançados até o sexto mês do ano, os Ativos Administrados (AA) atingiram R$ 190 bilhões. Um ano antes, esse montante foi de R$ 172 bilhões. O total considera a soma dos recebíveis e das disponibilidades de aplicações financeiras dos grupos de consórcios em andamento.

Na prática, o consórcio é uma relação de confiança. Primeiramente, o consorciado escolhe uma administradora autorizada pelo Banco Central e, quando adere a um grupo de consórcio, ele está depositando na empresa a confiança de que ela fará a boa gestão dos recursos do grupo.

Nessa relação, a administradora é a responsável por garantir a sustentabilidade do grupo e que todos os seus participantes sejam contemplados até o seu encerramento, mediante sorteio ou lance. Em junho de 2016, em plena crise econômica, o Sistema de Consórcios havia crescido 6,8%. Já este ano, com um cenário econômico melhor e o PIB que acumulando três trimestres consecutivos de crescimento em setembro, foram 3,7 pontos percentuais a mais. 

Patrimônio líquido do Sistema de Consórcios tem alta de 22,6%

Já o Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) teve alta ainda mais expressiva. Cresceu 22,6% sob o mesmo período do ano passado. Essa é a soma do capital mais as reservas das administradoras de consórcios. A evolução partiu de R$ 8,55 bilhões, em junho de 2016, para R$ 10,48 bilhões, em junho de 2017. Esse indicador também vem de outro crescimento expressivo registrado um ano antes. Na ocasião, o PLA havia crescido 22,4% – em junho de 2015, o valor foi de R$ 6,98 bilhões.

Para o presidente executivo da ABAC, Paulo Rossi, “as altas nos dois indicadores comprovam a segurança e a liquidez do Sistema, apesar de ainda vivenciarmos períodos de turbulência na política e na economia. Esses dado revelam a confiança do consumidor no consórcio e a credibilidade do mecanismo”.

Os negócios aquecidos refletiram diretamente nos tributos e contribuições sociais recolhidos pelas administradores de consórcios. Eles tiveram alta de 10,7% em junho de 2017. O total atingiu R$ 1,34 bilhões, ante R$ 1,21 bilhões em junho de 2016. Com isso, o Sistema de Consórcios propiciou maior arrecadação, mesmo em meio a um cenário econômico marcado pela queda nas receitas públicas.

Resumo:

Ativos administrados*
– R$ 190 bilhões (junho/2017)
Crescimento: 10,5%

Patrimônio líquido ajustado*
– R$ 10,48 bilhões (junho/2017)
Crescimento: 22,6%

Tributos e contribuições pagos*
 – R$ 1,34 bilhões (janeiro-junho/2017)
Crescimento: 10,7%


*Fonte: Banco Central do Brasil

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Drops de Mercado

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