Você já ouviu muito por aqui sobre Educação Financeira, não é mesmo? Além de explicar o que é e quais os seus benefícios, sempre damos dicas para que você possa administrar o seu dinheiro da melhor forma possível. Hoje você vai ver que a educação financeira é um dos contextos da chamada “Cidadania Financeira”.
Cidadania Financeira é o exercício de direitos e deveres que permite ao cidadão gerenciar bem seus recursos financeiros.
Além da educação financeira (1), o desenvolvimento da cidadania financeira se dá por meio de mais três contextos: inclusão financeira (2), proteção ao consumidor de serviços financeiros (3) e participação no diálogo sobre o sistema financeiro (4). Ou seja, ser cidadão financeiro, em plenitude, inclui essas quatro condições básicas.
É ter a oportunidade de melhorar sua compreensão sobre produtos, conceitos e riscos financeiros. Além disso, por meio de informação, instrução ou aconselhamento objetivo, desenvolvem as habilidades e a confiança necessárias para se tornarem mais cientes dos riscos e oportunidades financeiras. E também para fazer escolhas baseadas em informação, saber onde procurar ajuda, e realizar outras ações efetivas que melhorem o seu bem-estar financeiro.
É ter acesso efetivo aos seguintes serviços financeiros providos por instituições formais: crédito, poupança (entendida em termos amplos, incluindo contas transacionais), pagamentos, seguros, previdência e investimentos.
É ter acesso a informações de qualidade nos sites eletrônicos das instituições. Isso é importante não apenas para proteger os indivíduos que já estão integrados a ele, mas também para gerar confiança nos que ainda estão à sua margem. No caso das pessoas de menor renda, essa proteção é vital, pois, frequentemente, possuem limitada experiência financeira formal e níveis mais baixos de instrução. Sem medidas protetivas básicas, consumidores inexperientes ficam mais vulneráveis a vendas abusivas, práticas ilegais e contração de serviços, especialmente de crédito, que podem ser inapropriados.
É ter acesso a canais para participar do debate sobre o funcionamento do sistema financeiro.
O Banco Central reconhece que os passos rumo à cidadania financeira não são dados sozinhos. Por isso, a autoridade monetária, que é quem fiscaliza e regulamenta o Sistema de Consórcios, busca fomentar e participar de iniciativas e debates que reúnam os principais atores envolvidos no assunto, como instituições financeiras, órgãos de governo e entidades do terceiro setor. Entre esses grupos está a ABAC, que participa do programa Agenda BC#, ao qual a Certificação para Profissionais de consórcios (PCA-10), oferecida pela entidade, está alinhada.
Fonte: Portal Cidadania Financeira, do Banco Central do Brasil.
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