O Sistema de Consórcios continua mantendo sua tendência de crescimento verificada em todo o ano. Indicadores que medem o volume de vendas, créditos comercializados e tíquete médio bateram recorde no mês de agosto.
Com 216,5 mil adesões, o Sistema de Consórcios sustentou o ritmo de expansão dos sete meses anteriores. Por segmentos, os maiores volumes de vendas mensal foram: veículos leves com 105 mil; imóveis com 28,5 mil; veículos pesados com 6,15 mil, serviços com 3,5 mil e eletroeletrônicos com 2,35 mil cotas.
No acumulado do ano até agosto, foram comercializadas um total de 1,520 milhões de unidades. A alta é de 7,1% em relação aos 1,419 milhões acumulados de janeiro a agosto de 2016. Com exceção de motocicletas, os outros cinco segmentos do consórcio registraram recorde mensal de vendas. No acumulado do ano, a maior expansão foi registrada no segmento de serviços – alta de 90%. Na sequência vem eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis (36,7%), imóveis (17,9%), veículos leves (14,3%) e veículos pesados (12%). No segmento de motocicletas e motonetas a retração foi de 5,3%.
“O Sistema de Consórcios tem denotado saldo positivo há 16 meses, desde maio do ano passado. Isso ocorre em razão da gradual recuperação sentida em vários setores da economia, além de ser fator de reativação dos negócios nos diversos elos da cadeia produtiva”, pondera o presidente executivo da ABAC, Paulo Rossi.
Com aumento na venda de novas cotas, os valores correspondentes aos créditos comercializados também bateram recorde do ano. Em agosto, foram R$ 10,15 bilhões – alta de 31,5% sob os R$ 7,76 bilhões no mesmo mês de 2016. Em relação aos R$ 6,47 bilhões registrados em janeiro de 2017, o crescimento é de 56,9%. No acumulado do ano até agosto, o total de créditos comercializados atingiu R$ 63,37 bilhões. Esse montante supera em 26,2% o acumulado de janeiro a agosto de 2016.
Também recorde em agosto, o tíquete médio de R$ 46,8 mil. Em relação ao anotado em agosto de 2016, a alta é de 33,7%. Naquela ocasião o valor foi de R$ 35 mil. No decorrer do ano, o valor do tíquete médio passou de R$ 36,8 mil, em janeiro, para R$ 46,8 mil – valorização de 27,2%.
“O mecanismo tem registrado grande procura em 2017, o que sinaliza um comportamento mais consciente por parte do consumidor. A alta constante dos três indicadores é resultado da consciência sobre a essência da educação financeira, aplicada na gestão das finanças pessoais ou familiares”, pontua Rossi.
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