O que você precisa saber para aplicar inteligência artificial no consórcio

12 . ago . 2025

A inteligência artificial (IA) já deixou de ser tendência e passou a ser uma realidade no Sistema de Consórcios. Mas se de um lado, alguns profissionais ainda temem a substituição pela tecnologia e não sabem como se beneficiar dela. Do outro, há quem busca entender, de forma prática, como aproveitar seu potencial com segurança e estratégia. Reconhecer de que lado você está nesta balança é fundamental para saber por onde começar.

Para Vitor Sousa, Head de Experiência do Cliente, Inovação e Programas de IA Generativa na Distrito Tecnologia e Serviços, o primeiro passo não é técnico, mas educacional. “Não se começa a jornada de IA pela ferramenta, mas pela compreensão. Alta e média liderança precisam entender o que é IA, seu histórico, suas tendências e como pode ser integrada à estratégia da empresa”, afirmou durante sua participação no 45º CONAC.

Segundo ele, existem duas jornadas complementares no processo de implementação da inteligência artificial: a estratégica, voltada para lideranças, e a operacional, voltada para os times. Ambas devem acontecer de forma simultânea. “Sem o entendimento estratégico, a empresa pode investir em soluções que não resolvem problemas reais. E sem os times preparados, as ferramentas não são bem aproveitadas”, alertou.

Inteligência artificial no consórcio: comece pelo problema

Um dos maiores equívocos na adoção da IA é buscar uma tecnologia antes de identificar um problema real. “Se pensarem bem, isso é um conceito clássico de inovação. O verdadeiro ganho com IA vem quando ela é usada com base em problemas reais e com processos bem estruturados”, afirmou Sousa.

Ele recomenda mapear os processos atuais antes de iniciar qualquer automação. A IA pode, por exemplo, gerar grandes ganhos operacionais ao automatizar tarefas repetitivas com o uso de copilotos e agentes, mas somente se os fluxos estiverem compreendidos e bem definidos.

IA com dados incompletos: dá para começar?

Outro entrave que dificulta a implementação da IA é acreditar ser necessário organizar 100% dos dados antes de utilizar inteligência artificial. Segundo Vitor, isso não é verdade. “Esperar que uma empresa corrija ou regularize todas as suas fontes de dados pode fazer com que ela fique para trás”, alertou.

A recomendação é priorizar os dados relacionados ao projeto onde a IA será aplicada. Se a tecnologia será usada em atendimento ao cliente, por exemplo, é suficiente garantir que os dados dessa área estejam estruturados. “Na prática, a própria IA pode ajudar nesse processo de organização. O mais importante é não perder a agilidade e garantir uma experimentação mais rápida”, complementou.

A mensagem é clara: IA sem conhecimento e sem estratégia é perda de tempo e de investimento. E para quem busca exemplos práticos de como a tecnologia, incluindo a IA, pode impulsionar resultados no Sistema de Consórcios, vale conferir o conteúdo já publicado aqui  no blog da ABAC: 

IA no 45º CONAC

Dada a sua importância e a crescente aplicação no Sistema de Consórcios, a inteligência artificial tem sido pauta recorrente no CONAC. Se você já entendeu que não dá para ficar de fora dessa discussão, aproveite para baixar gratuitamente a Revista Sistema de Consórcios, publicação da ABAC com a cobertura completa do Congresso.

A edição de 2025 já está disponível, faça o download clicando aqui ou na imagem abaixo:

Categoria(s):

Dicas da ABAC

Tag(s):

, , , , , ,

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receba novidades





    ENVIE SUGESTÕES
    DE POSTAGENS