As vendas do Sistema de Consórcios cresceram 30,4% no mês de abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Isso contribuiu para alta de 5% no acumulado no primeiro quadrimestre do ano, após pequena oscilação observada nos primeiros três meses do ano.
Em abril, foram vendidas 375,8 mil cotas, contra 288,2 em abril passado. O volume do mês também foi 11,1% maior do que o registrado em março, quando foram vendidas 338,3 mil cotas.
Já de janeiro a abril, foram contabilizadas 1,35 milhão de adesões, contra as 1,29 milhão no mesmo período do ano passado. Esse resultado representa recuperação em relação ao acumulado no primeiro trimestre, quando o Sistema registrou pequena baixa de 2,5%. No primeiro bimestre, o setor manteve-se estável, e em janeiro o desempenho foi 7,1% superior que em 2023.
Do montante atingido nos quatro primeiros meses do ano, a distribuição setorial ficou assim: 551,38 mil de adesões a veículos leves; 421,75 mil de motocicletas; 266,39 mil de imóveis; 76,32 mil de veículos pesados, 21,61 mil de eletroeletrônicos; e 14,31 mil de serviços.
Apoiado no avanço de 15,5% do tíquete médio de abril de 2023 – que saltou de R$ 72,40 mil para R$ 83,63 mil -, o volume de negócios totalizou R$ 108,67 bilhões no quadrimestre, 21,0% maiores que os R$ 89,82 bilhões em 2023.
Ao considerar o comportamento dos tíquetes médios de abril dos últimos cinco anos, verificou-se aumento nominal de 56,2% na evolução dos valores médios registrados. Ao descontar a inflação (IPCA) de 28,9% do período, a diferença entre os R$ 53,53 mil, em abril de 2020, para os R$ 83,63 mil, no mesmo mês de 2024, representa valorização real de 21,2%.
Em paralelo, houve evolução no volume de participantes ativos em abril. O total atingiu 10,53 milhões, 11,5% acima dos 9,44 milhões que havia em abril do ano passado.
A participação de cada segmento no total do Sistema de Consórcios ficou assim: 43,5% nos veículos leves; 27,8% nas motocicletas; 17,1% nos imóveis; 7,6% nos veículos pesados; 2,4% nos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 1,6% nos serviços.
A somatória de contemplações nos quatro primeiros meses resultou em 589,84 mil consorciados com o direito de utilizar o crédito. Isso é 9,1% mais que as 540,64 mil nos mesmos meses de 2023. Os créditos concedidos nas contemplações totalizaram R$ 33,29 bilhões, 24,7% sobre os R$ 26,70 bilhões de um ano atrás. Vale destacar que ao utilizar o crédito, o consorciado movimenta toda a cadeia produtiva, contribuindo com o crescimento da economia do país.
O volume de consorciados contemplados de janeiro a abril, ficou distribuído da seguinte forma, entre os segmentos do consórcio: 253,13 mil em motocicletas; 237,55 mil em veículos leves; 38,79 mil de imóveis; 27,96 mil de veículos pesados; 19,44 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 12,97 mil de serviços.
“Completado o primeiro quadrimestre do ano, os resultados reafirmam a solidez da modalidade, especialmente quando consideramos o crescimento médio da renda familiar como fator fundamental, aliado à queda do desemprego, com o crescente conhecimento da educação financeira”, destaca Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.
“A expressiva recuperação das vendas de cotas sinaliza boas perspectivas para os próximos meses. Isso também demonstra que, cada vez mais, o consumidor está planejando suas finanças, buscando conquistar seus objetivos ao optar pelo consórcio”, completa Rossi.
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