Os crescentes números do Sistema de Consórcios nos últimos anos refletem a aceitação da modalidade no Brasil. E a análise de alguns setores, como o de veículos leves, sinaliza boas perspectivas de produção para indústrias, concessionárias e revendedoras. O consórcio de veículos leves inclui automóveis, utilitários e camionetas, por exemplo.
Segundo dados fornecidos pela Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, nos primeiros quatro meses deste ano, foram licenciados 503,46 mil veículos leves. Uma média de 125,87 mil autos por mês. Neste mesmo período, o Sistema comercializou 504,39 mil cotas de consórcio de veículos leves, que correspondem a 126,10 mil vendas médias mensais.
“A coincidência dos dados nos leva a reflexões. Enquanto no mesmo período em que meio milhão de consumidores concretizava seus sonhos, outro meio milhão dava o primeiro passo para realizar os seus”, diz Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC.
“Se é bom para os consumidores, é também bom para os fabricantes e montadoras. Isso porque eles podem passar a contar com potenciais compradores de seus produtos”, afirma Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.
Todavia, as semelhanças dos dados vão além do setor de veículos leves. A Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou que, de janeiro a abril deste ano, foram comercializadas 477,90 mil motocicletas, enquanto que no Sistema de Consórcios houve vendas de 427,37 mil novas cotas.
“A média mensal de 119,48 mil motos vendidas relacionadas com a média de 106,84 mil aquisições de cotas de consórcio, levam à coincidência entre os que concretizaram seu sonho e aqueles que irão realizá-lo”, complementa o economista da ABAC.
Na análise paralela entre os comportamentos de evolução das vendas de novas cotas de consórcios nos dois setores – veículos leves e motocicletas – e a venda dos veículos no mercado interno, nos últimos dez anos, “observa-se que a coincidência numérica já verificada no segmento de motos desde 2013, passou a ocorrer também no segmento de veículos leves, a partir de 2020”, finaliza o economista.
Fontes: Fenabrave, Abraciclo e ABAC
Fontes: Anfavea e ABAC
“Depois de décadas de existência, as análises mais recentes reforçam a convicção da contribuição do Sistema de Consórcios para o desenvolvimento da economia do país”, afirma Rossi. “Há uma relevância cada vez maior do consórcio, tanto para pessoas jurídicas como para pessoas físicas”, conclui.
Hoje, há milhares de empregos na indústria, comércio e serviços que, de forma direta ou indireta, podem contar com o consórcio. Em paralelo, há milhares de consumidores que realizaram ou irão alcançar seus sonhos de consumo, de investimento ou de geração de renda, a partir da adesão ao Sistema de Consórcios.
Excelente
Tomara que esse governo de uma alavancada no mercado automobilístico pois do jeito que esta fica muito complicado comprar um carro…