A compra de imóveis com consórcio chegou a 21,3% de potencial participação no 1º bimestre de 2020. Isso equivale a um a cada cinco imóveis, entre o total de 67,89 mil unidades que foram adquiridas no período. O resultado ressalta a importância do mecanismo para o mercado imobiliário e sua aceitação entre o público consumidor.
Os dados foram levantados pela ABECIP e pela assessoria econômica da ABAC, com base no total de imóveis vendidos por financiamento e consórcio. Para chegar ao índice percentual, considerou-se o número de contemplações registrado nos meses de janeiro e fevereiro: 14,47 mil. Por esse motivo, a participação é considerada potencial – já que ao ser contemplado, é o consorciado quem decide quando utilizará o crédito.
O número de contemplações atingido no 1º bimestre de 2020 superou em 16,2% o alcançado um ano antes. Na ocasião, foram 12,45 mil consorciados contemplados.
Através das contemplações, o Sistema de Consórcios injeta recursos no mercado imobiliário. Isso porque o consorciado contemplado recebe uma carta de crédito, com a qual pode negociar a aquisição do imóvel em condições de pagamento à vista. No 1º bimestre de 2020, foram disponibilizados R$ 2,13 bilhões – alta de 70,4% sobre o registrado em igual período de 2019 (R$ 1,25 bilhão).
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O brasileiro iniciou 2020 fazendo mais adesões ao consórcio de imóveis. Nos meses de janeiro e fevereiro, as vendas de novas cotas atingiram 58,55 mil. Com esse resultado, o segmento superou em 46,4% as 40 mil cotas vendidas em igual período de 2019.
Além de ocorrerem em maior quantidade, os novos contratos de consórcio também registraram incremento nos valores negociados. O volume total de créditos comercializados, que representa a soma dos contratos firmados em determinado período, chegou a R$ 8,56 bilhões. Esse montante de recursos é 50,7% superior aos R$ 5,68 bilhões do 1º bimestre de 2019.
Veja abaixo o resumo dos principais indicadores do consórcio de imóveis no 1º bimestre de 2020.
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