Dados do Balanço Geral da União, publicado no ano passado, revelam que as projeções das contas da seguridade social deverão apresentar um déficit de R$ 326,20 bilhões – aproximadamente 2,5% do PIB – em 2024. Isso aponta para a necessidade do brasileiro de investir no seu futuro, como por meio do consórcio.
O regime de previdência é baseado na contribuição da população mais jovem que trabalha visando sustentar a aposentadoria daqueles mais idosos que já estão aposentados.
“Especialistas em contas públicas são unânimes em afirmar que a previdência brasileira é uma bomba-relógio. Ou seja, deve exigir uma nova reforma”, explica Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC.
Ao esclarecer que a base da pirâmide, constituída de trabalhadores na ativa e que sustenta a parte superior, está atualmente encolhendo. Barbagallo destaca que “a parte de cima dos aposentados está ficando maior, devendo em um futuro breve não dispor de recursos para todos que estão ou estarão aposentados. Para agravar a conjuntura, observamos o crescimento da informalidade, sem quaisquer contribuições, que mostra desaceleração dos trabalhadores formais”.
Mantendo-se esse ritmo, sem quaisquer providências ou reformas que contenham o déficit, a projeção para 2100 sinaliza a necessidade de R$ 25,5 trilhões para financiá-lo.
Ao analisar as causas para esses números ameaçadores, Barbagallo destaca que a principal delas é o envelhecimento da população brasileira. De 2010 a 2022, o total de cidadãos acima de 65 anos saltou de 14,1 milhões para 22,2 milhões. Isto representa um contigente 11% maior de pessoas que dependerão dos recursos da aposentadoria para sobreviver.
O economista observa ainda que, além dos aspectos citados, há que se destacar que as alterações implementadas pela reforma da previdência, tais como mudanças nas regras de cálculo dos benefícios, aumento da idade mínima, redução dos valores a receber pelos dependentes por ocasião do falecimento do titular, desvinculação do salário mínimo para quem ganha acima deste, e os possíveis descompassos entre os reajustes e a inflação, acabam por reduzir o poder de compra dos idosos.
A exemplo do acontece em diversos países, onde a preocupação em garantir um futuro mais tranquilo fica a cargo de cada um, no Brasil, muitas pessoas, mais conscientes, têm buscado na educação financeira conhecimento do que podem fazer hoje para assegurar uma aposentadoria mais tranquila.
“Dentre as várias alternativas de investimento, o consórcio de imóveis é uma opção interessante. Além de garantir um teto próprio, livre do aluguel em uma idade em que inevitavelmente a renda cai, há também a possibilidade de geração de renda com aluguéis”, orienta.
Estudos da entidade indicam várias opções de investimentos patrimoniais com consórcio:
Paralelamente, há ainda a locação pelo sistema Short Stay. Trata-se de locação por curtos períodos, especialmente para estudantes, podendo ser uma alternativa ao tipo de locatário, não regulados pela Lei do Inquilinato, visto se tratar de hóspedes.
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