A participação do consórcio na economia brasileira aumentou quase 150% em 20 anos. Foi o que constatou a assessoria econômica da ABAC, analisando dados divulgados pelo IBGE, de que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil alcançou R$ 8,7 trilhões em 2021. Com isso, a participação dos ativos administrados pelo Sistema de Consórcios saltou de 1,9%, em 2002, para 4,7%, no ano passado.
Em 2021, os ativos administrados pelo Sistema de Consórcios ficaram em R$ 412 bilhões. O montante representou alta de 42,6% em relação ao contabilizado em 2020, quando foram R$ 289 bilhões. De um ano para o outro, a participação do Sistema de Consórcios aumentou 0,8 pontos percentuais, já que em 2020 o percentual foi de 3,9%.
O economista da ABAC, Luiz Antonio Barbagallo, explica que a relação desses indicadores merece algumas reflexões, a começar pela sua concepção. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais, produzidos no país durante um ano. “A expressão “finais” é importante, pois indica que todas as vendas ou serviços realizados ao longo da cadeia produtiva até chegar ao consumidor final foram computadas, sem duplicação de contagem”, justificou.
Outro indicador que fechou 2021 com excelentes resultados foi o Patrimônio Líquido Ajustado (PLA). Este, que representa a soma do capital e das reservas das administradoras de consórcios, fechou o ano com alta de 16,1% em relação ao ano anterior. O montante foi de R$ 18,58 bilhões, em 2020, para R$ 21,58 bilhões, no ano passado. Os dados são do Banco Central do Brasil (BCB).
Com o bom desempenho do setor de consórcios em 2021, que bateu recorde ao vender 3,5 milhões de novas cotas, aumentou a arrecadação de tributos e as contribuições sociais recolhidas pelas administradoras de consórcios. Depois dos R$ 3,26 bilhões registrados em 2020, segundo o BCB, em 2021 esse recolhimento cresceu 26,1%, chegando a R$ 4,11 bilhões.
Para conhecer mais sobre o desempenho do Sistema de Consórcios em 2021, leia os posts da seção Drops de Mercado, aqui no Blog da ABAC.
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