2017: consolidando a recuperação do consórcio de eletroeletrônicos

20 . mar . 2018

O ano de 2017 foi positivo para o consórcio de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis. Após alguns anos de retração nas vendas, o segmento deu continuidade ao desempenho de 2016 ao registrar crescimento nas vendas.

Em 2017, foram vendidas 21,5 mil cotas de consórcio de eletroeletrônicos, 42,06% a mais do que as 15,08 mil do ano anterior. A alta acompanhou a tendência de 2016, que, ao crescer 15,6% em relação a 2015, reverteu anos de queda nas adesões a este segmento, que já foi o maior do Sistema de Consórcios.

No início da década de 80, com a instalação da indústria de eletroeletrônicos no País, o consórcio foi a solução encontrada para a aquisição do grande objeto de desejo do brasileiro à época: o vídeocassete. Além dele (chamado de “linha marrom”, assim como os televisores), bens da linha branca (fogões e geladeiras), que começaram a ser produzidos em grande escala, também impulsionaram a formação de grupos de consórcio.

Hoje, com as facilidades de pagamento, o consórcio de eletroeletrônicos enfrenta desafios para crescer. Desafios que estão sendo superados com sucesso. Vide o aumento do tíquete médio anual do segmento, que passou de R$ 4,6 mil, em 2016, para R$ 5 mil em 2017. Essa diferença representa 8,7% de crescimento.

O consórcio de eletroeletrônicos registrou crescimento de 54% no volume de créditos comercializados no ano. Chegou a R$ 106,87 milhões, ante R$ 69,41 milhões de 2016. O segmento fechou o ano com 32 mil participantes ativos consolidados, 16,4% a mais que em dezembro do ano anterior.

As contemplações de 2017 ficaram estáveis, totalizando 7,92 mil consorciados com a oportunidade de comprar bens. Assim como os créditos disponibilizados, que fechou o ano somando R$ 42,38 milhões.

Mobílias são as favoritas

O consórcio é utilizado para a compra dos mais diversos bens móveis duráveis. Pesquisa da ABAC realizada em 2017 identificou que os favoritos foram os mobiliários, como sofás, camas, jogos para cozinha e armários, adquiridos por 39% dos contemplados.

O estudo detectou que, em dois anos, houve mudança nas preferências de compra do consorciado. Em 2015, os itens de mobiliário estavam em 3º lugar no ranking dos mais buscados. Na liderança estavam eletrodomésticos, com 36,5%, seguido de eletroeletrônicos, com 29,8%. Já em 2017, mobiliário ficou em 1º lugar, com 39%. Foi seguido de eletrodomésticos, com 28%, e eletroeletrônicos, com 21%. Saiba mais sobre a pesquisa clicando aqui.

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Drops de Mercado

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2 respostas para “2017: consolidando a recuperação do consórcio de eletroeletrônicos”

  1. Cléa disse:

    Pertinente o assunto!
    Gostaria de ver matérias também abordando sobre o segmento de maquinários.

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