7 causas mais comuns do endividamento

19 . out . 2017

Normalmente consideramos que estamos em situação de endividamento apenas quando não damos conta de pagar nossos compromissos. Não é bem assim. Na verdade, toda vez que consumimos algo e não pagamos naquele exato momento, estamos assumindo uma dívida. O problema é quando não conseguimos pagar essas dívidas.

É comum deixarmos muitas coisas para pagamento futuro. Daí a importância de controlar de perto os gastos, principalmente os a prazo, cuidando para que o acúmulo de contas não leve ao endividamento excessivo.

Conheça, a seguir, situações que podem levar ao superendividamento.

Despesas sazonais

IPTU, IPVA, Imposto de Renda ou material escolar. É comum, no início do ano, as famílias terem dificuldades em função dessas despesas que ocorrem em determinada época do ano. Existem ainda as datas comemorativas, como Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças, aniversários etc. A falta de planejamento e controle pode implicar desembolsos inesperados, o que pode levar à necessidade de recorrer a um empréstimo ou financiamento. Se você deseja minimizar a possibilidade de se endividar, a dica é: planeje-se!

Marketing sedutor

As técnicas de vendas e a tecnologia à disposição dos profissionais de marketing impulsionam não apenas vendas, como compras não planejadas. Isso pode provocar desequilíbrios orçamentários e financeiros, ou até mesmo superendividamento. Convém, então, estar atento aos atrativos do marketing sedutor e ao compromisso com o cumprimento do planejamento financeiro pessoal ou familiar

Orçamento deficitário

É comum encontramos pessoas desejando e usufruindo de um padrão de vida acima da realidade financeira. As facilidades do crédito fácil propiciam um excesso de compras a prazo que, muitas vezes, comprometem a situação financeira das famílias. Cuidar do orçamento familiar deve ser uma constante busca de todos nós. Portanto, coloque em prática o que aprendemos sobre a elaboração do orçamento.

Redução de renda sem redução de despesas

A perda de emprego ou de parte da renda familiar sem a devida redução nas despesas pode, facilmente, levar uma família ao endividamento excessivo. Ao se deparar com uma situação como essa, faça uma cuidadosa revisão do orçamento, adequando as despesas à nova realidade.

Despesas emergenciais

Imprevistos acontecem, como um defeito ou uma batida no veículo, ou problemas de saúde na família. Mas nem sempre estamos preparados financeiramente para superar esses obstáculos. Fazer uma poupança para cobrir eventualidades é um importante cuidado não cair no endividamento. Outra forma de tratar as despesas emergenciais é por meio da prevenção, fazendo um seguro.

Divórcio

Muitos casais, ao terminarem o relacionamento, separam-se e dividem os bens que possuíam. Além disso, alguns gastos que eram únicos ao casal, agora têm de ser pagos de forma individual. Por outro lado, cada um passa a ter a sua renda – podendo haver, inclusive, o pagamento de pensão alimentícia. Nesse caso, é necessário se ajustar à nova realidade financeira para evitar o endividamento.

Pouco conhecimento financeiro

Não conhecer o impacto que o pagamento de juros pode causar no orçamento pessoal e familiar e a não leitura dos contratos firmados são situações que contribuem efetivamente para o processo de endividamento.

O endividamento excessivo pode trazer sérias consequências, por isso é tão importante ficar atento e controlar o orçamento. Para saber como fazer isso, leia também 20 Dicas para evitar o superendividamento

Esse texto foi escrito com informações do projeto “Cidadania Financeira”, do Banco Central (BC).

Categoria(s):

Educação Financeira

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